Tribunal de Contas já solicitou Certidão de Casamento do Chefe de Estado

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Investigação ao caso da primeira-dama, com direito a chorudo salário superior a 300 contos, está em curso

O escândalo provocado pelo Presidente da República, José Maria Neves, que paga uma mulher para exercer as funções de primeira-dama, está a correr trâmites junto do Tribunal de Contas.

Segundo apurado pelo OPAÍS.cv, o Tribunal de Contas já solicitou, nas últimas horas, ao Chefe de Estado prova do seu casamento com Débora Katisa Carvalho.

A Certidão de Casamento é uma peça fundamental para se clarificar a existência legal de uma primeira-dama, em Cabo Verde.

Na quinta-feira, refira-se, o Presidente do TdC confirmou uma auditoria ao caso que envolve o PR e Débora Katisa Carvalho que fez mobilidade do seu quadro de origem para a Presidência, beneficiando de um salário de 310.606$00, pelo cargo.



2 COMENTÁRIOS

  1. Isso é um escárnio, uma excrescência, JMN. Tenha vergonha, homem de Deus. É necessário a justiça financeira precisa saber do seu estado civil para que a sociedade saiba se o seu juramento de respeitar a Constituição e as demais leis da República ainda é válida. O que ainda resta para este homem continuar a habitar o Palácio da República?

  2. JMN conspurcou a Presidência da República e, tal como referiu Américo Medina no seu post de Facebook, tratou-nos todos de otarios. E’ inconcebível que alguém com o título de professor universitário, na área de Admnistracao Publica e que tenha exercido o cargo de Primeiro Ministro por 15 anos, tenha o despudor de impingir a Nação, à revelia da lei, uma namoradinha para exercer a função de Primeira Dama, com um salário de 310.000$00, precisamente nesta Nação que paga ao seu Presidente da República um salário de 170.000$00. Que desrespeito para o Estado de Direito e que desavergonhice para quem sistematicamente fala da necessidade de contenção de gastos públicos!? Se esta investigação for mais a fundo e se chegar à sua rede de namoradas e amantes que colocou, enquanto PM, em vários “postos” do Estado e do Partido para surrupiarem o dinheiro público percebe-se então que JMN é um grande impustor, sem o mínimo de condições para o elevado e prestigiante posto de Presidente da República.

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