Conselho Europeu condenou, “com a maior veemência possível”, a “agressão militar sem precedentes” da Rússia à Ucrânia
“Condenamos com a maior veemência possível a agressão militar sem precedentes da Rússia contra a Ucrânia” posicionou o Conselho Europeu que acusa a Rússia de estar a violar “grosseiramente” o direito internacional e a “minar” a segurança e estabilidade Europeia e global.
Na posição, que surge depois de Moscovo ter ordenado uma operação militar em grande escala na Ucrânia, iniciada na madrugada, os chefes de Governo e de Estado da UE lamentam “a perda de vidas e o sofrimento humanitário”.
“A UE e os seus Estados-membros estão prontos a fornecer urgentemente uma resposta humanitária de emergência”, asseguram.
Os líderes Europeus adiantam que, na cimeira extraordinária desta noite, irão “discutir esta agressão flagrante”, de forma a “chegar a acordo de princípio sobre novas medidas restritivas que imporão consequências pesadas e severas à Rússia pela sua ação, em estreita coordenação com os parceiros transatlânticos”.
“Condenamos igualmente o envolvimento da Bielorrússia nesta agressão contra a Ucrânia e exortamo-la a cumprir as suas obrigações internacionais”, adiantam, pedindo à Rússia para “cessar imediatamente” as ações militares, “retirar incondicionalmente” todas as forças e equipamento militar de todo o território da Ucrânia e “respeitar plenamente” a integridade territorial, soberania e independência da Ucrânia. “Tal uso de força e coerção não tem lugar no século XXI”, concluem os líderes Europeus.