Ulisses, a minha escolha

Tendo em conta que no dia 16 de abril o MpD vai a votos, na qualidade de jovem militante do MpD e coordenador concelhio da JpD no município de Ribeira Grande de Santiago, entendo que não devo optar pelo confortável silêncio ou sentar-me acima do murro a espera para descer do lado vitorioso na noite das eleições.

Aprendi, ainda criança, que na vida e na política devemos assumir as nossas escolhas e correr atrás daquilo que acreditamos.

Nesta disputa interna, a minha escolha é Ulisses Correia e Silva, por uma razão muito simples: em que equipa que ganha não se mexe. Os ganhos com Ulisses são enormes, tanto a nível do partido como do país. Não reconhecer isto, é não valorizar o enorme trabalho dos homens, mulheres e jovens deste partido, que mesmo em momentos conturbados, como há 2 anos, se mobilizaram para dar ao partido mais uma maioria absoluta.

Eu entrei na JpD aos 17 anos, convidado por amigos, particamente, pouco sabia da política e do MpD. Mas fiquei logo impressionado com Ulisses no primeiro encontro, onde ele, com tranquilidade, tomava nota e respondia todas as perguntas dos jovens presentes numa conversa aberta promovida pela JpD. A maioria dos presentes não eram membros da JpD ou do partido, mas Ulisses dava atenção de forma igual a todos.

Na condução do país e no desenvolvimento de políticas públicas para a juventude muito já se disse, mas nunca é de mais recordar do impacto que teve a isenção de propinas nas escolas públicas. Muitos dos meus colegas já tinham abandonado o ensino secundário porque os pais não tinham dinheiro para pagar propinas e se sentiam humilhados todos os finais de trimestres quando as suas nota eram cobertas de abuso por não terem as propinas em dia.

Ulisses livrou todos os adolescentes de Cabo Verde desta forma de buling implementado a boa maneira tambarina para chacotear com os filhos de pobres que, para eles, não faziam parte da nata “dos melhores filhos da terra”.

Podia falar aqui também do impacto que teve a massificação da formação profissional com o financiamento das propinas por parte do governo ou do aumento exponencial do número de bolsas de estudos no ensino superior ou no acordo de facilitação de vistos para Portugal, no quadro da mobilidade na CPLP. Mas o texto já vai longo.

Termino, apelando aos militantes do MpD para não ficarem em casa no dia 16 de abril. O voto em Ulisses é um voto na continuidade das políticas acima elencadas. É o vota na estabilidade, na competência e no futuro da nova geração.

Seguimos juntos!