“Quase integração, porque a integração pressupõe Cabo Verde na União Europeia e não podemos porque não somos um País europeu. Quase integração quer dizer fazer convergência das nossas políticas económicas com a zona euro”, acrescentou
O Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, admitiu esta quarta-feira, 23, que o futuro do acordo cambial entre Portugal e Cabo Verde pode ir “quase até à integração” na zona euro através da convergência das políticas económicas.
“Quase integração, porque a integração pressupõe Cabo Verde na União Europeia e não podemos porque não somos um País europeu. Quase integração quer dizer fazer convergência das nossas políticas económicas com a zona euro”, acrescentou.
O Chefe do Governo defendeu ainda que sendo Cabo Verde uma economia pequena, precisa estar inserido em espaços económicos como a zona euro para garantir estabilidade e confiança à moeda nacional.
UCS lembrou que mais de 80 % das relações económicas, desde o comércio, a investimentos e turismo, são com a Europa, e reforçou a necessidade de salvaguardar essas especificidades.
O PM falava na Cidade da Praia por ocasião da abertura de uma conferência internacional promovido pelo ISCJS, no âmbito dos 20 anos do Acordo de Cooperação Cambial.