ULISSES CORREIA E SILVA: Cabo Verde conseguiu o melhor acordo de pesca

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Primeiro-Ministro fala em “melhor acordo” no âmbito das pescas conseguido com a União Europeia e diz que as pescas “é apenas” um elemento de um puzzle “mais completo” visando colocar a economia marítima na centralidade do processo de crescimento, desenvolvimento e criação de empregos

O Primeiro-Ministro destacou esta manhã na Capital Cabo-verdiana que o acordo de pesca acabado de renovar com a União Europeia, para o próximo quinquénio, se enquadra numa “nova abordagem” de relações “mutuamente vantajosas” e sublinhou que a economia marítima é um setor “prioritário” para o desenvolvimento do nosso País.

Ulisses Correia e Silva realçou ainda que o acordo “é apenas” um dos instrumentos para a promoção e desenvolvimento da economia marítima e sublinhou que o mesmo acordo representa “inovações e ganhos” que considera “importantes”.

“Questões estratégicas para o desenvolvimento do setor das pescas e da economia azul foram colocadas como foco central do processo negocial”, asseverou o PM, para quem as contrapartidas financeiras “eram um subproduto” mas mesmo assim Cabo Verde conseguiu acréscimos superior a 60 %, um aumento “significativo” congratulou UCS.

Dos atuais cerca de 525 mil euros/ano, Cabo Verde chega agora aos 750 mil/anos, enquanto que a taxa de armadores subiu de 300 mil euros para 600 mil euros/ano.

O PM destacou, por outro lado, o que considera “ganhos importantes” do acordo, desde logo a salvaguarda da pesca responsável e sustentável.

O acordo fixa limites para a pesca em águas territoriais: 12 e 18 milhas, precisou o PM, para além das quais se pode fazer a pesca ao abrigo do acordo que prevê a captura de espécies “altamente migratórias”.

O referido acordo prevê a redução de 30 para 27, o numero de palangeiros de superfície, ao mesmo tempo que prevê o alinhamento das melhores práticas e recomendações internacionais e o envolvimento das comunidades científicas nacionais e da UE na monitorização da atividade pesqueira. “Uma inovação”, pontuou UCS.

Outras “inovações” do acordo, indicou o PM, é o alinhamento do referido protocolo com os objetivos mais abrangentes do desenvolvimento da economia azul, bem como a inclusão das comunidades costeiras no desenvolvimento da economia local.

UCS especifica este protocolo como “o melhor” que o nosso País já assinou com a UE, numas negociações que “normalmente não são fáceis”, precisamente por terem uma componente técnica muito forte, por isso mesmo há-que ter orientações e objetivos “muito claros”.

“Na base destes objetivos conseguimos o melhor acordo que Cabo Verde já celebrou até agora com a União Europeia no setor das pescas”, enfatizou o PM, para de seguida especificar que as pescas “é apenas” um elemento de um puzzle “mais completo” que o Governo da república quer desenvolver, visando colocar a economia marítima na centralidade do processo de crescimento, desenvolvimento e criação de empregos.

Notícia atualizada às 10h53.



3 COMENTÁRIOS

  1. Nós não podemos pretender que neste caso a UE, nos ancora,protege, apoia em tudo e mais alguma coisa e não dar nada em troca! ter mais fome que a barriga é solução? para além dos montantes, que todos os apoios se concretize, muito conhecimento, e muitos investimentos privados Europeus no sector da economia maritima, criarem muitos empregos, para daqui alguns anos ganhemos todos miliões de euros, em especial as nossas populações que vivem direta ou indiretamente da pesca! economia sustentável e um CV desenvolvido tem que ser a meta, para chegarmos lá temos obrigatóriamente de uzar os nossos recurssos!!! já vivemos tempo a mais com esta sína de “coitadinhos” e “complexados” IMPOSTA (por aqueles que vieram de matos) agora queremos o DESENVOLVIMENTO!!! força!

  2. CONCURSO PÚBLICO PARA ATRIBUIÇÃO DE 60 BOLSAS DE ESTUDOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL PARA JOVENS RESIDENTES NA ILHA DE SANTIAGO

    O Governo de Cabo Verde, através do CERMI, Centro de Energias Renováveis e Manutenção Industrial e o FSST, Fundo de Sustentabilidade Social do Turismo, vem por este meio informar a todos os jovens residentes nos municípios da ilha de Santiago, que se encontra aberto o concurso público para atribuição de 60 bolsas de estudos, para três cursos de formação profissional de nível 5, nas áreas de energias renováveis e manutenção industrial, nomeadamente:

    1) Técnico de Instalação e Manutenção de Sistemas Fotovoltaicos de Produção de Energia Elétrica;

    2) Técnico de Montagem e Manutenção de Instalações de Climatização e Refrigeração.

    3) Técnico de instalação e manutenção de Sistemas Solar Térmico para aquecimento de água sanitária.

    O perfil de entrada são jovens com 12ª ano de escolaridade, curso profissional de nível 4, ou jovens desempregados com experiência nas áreas acima mencionadas, com idade compreendida entre os 18 e 30 anos.

    A bolsa cobrirá todos os custos diretos de formação, incluindo propina, uniforme, equipamentos segurança, certificado, seguro escolar, material escolar.
    Aula dja tem 3 dia k comeca na CERMI, ti gossi anos de santiago nada nada, enquanto k minis de otus ilha dja dado tudo condicoes de estuda, anos de santiago cada dia k passa es ta danu um desculpa, enquanto k na concurso de bolsa ta fla tudo kes direito k nu tem, k A bolsa cobrirá todos os custos diretos de formação, incluindo propina, uniforme, equipamentos segurança, certificado, seguro escolar, material escolar. In kre sabi ate quando pa kenha k de direito es ta resolve nos problema quando, pmd na concurso ta fla tudo kes beneficios k nu tem.

  3. Depois de ver a previsível reação dos “especialistas” desonestos sobre o acordo estou mais convencido em que não deveria haver nenhuma compenssação financeira DIRETA neste acordo, mas sim um COMPROMETIMENTO firme da UE em desenvolver o setor da pesca em CV com os seus conhecimento, financiamento e execução dos projetos publicos durante os 5 anos! contra por ex: a UE “comprar” o peixe por 10,20,30…ml de euros anos e ir embora, e este dinheiro ir para um fundo qualquer (como fundo de ambiente?) e ser gerido de forma CURRUPTA e não chegar a quem precisa!
    prefiro o primeiro a primeira opção. Este Governo está a pôr ordem nesses fundos, com transparência, e a dividir os fundos com os Municipios… mas ninguêm pode prever o futuro!

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