PM reconhece que financiamento à economia é um “grande constrangimento” ao desenvolvimento do setor privado mas aponta para uma “nova atitude”
Há uma “nova atitude” e “medidas políticas” para Cabo Verde, indicou esta terça-feira, 24, o Primeiro-Ministro que reconhece que o financiamento à economia nacional tem sido “desde sempre” um “grande constrangimento” ao desenvolvimento do setor privado.
Esta realidade presidiu à decisão do Governo em encontrar soluções para apoiar o financiamento da economia.
É nesta lógica que o PM inscreve como “prioridades de ação” o protocolo rubricado com as bancas nacionais, criando uma linha de crédito no valor de cerca de 5 milhões de contos, um “passo importante”, reconhece o PM que vai “dar respostas” a um dos problemas de Cabo Verde que é o crescimento.
UCS reconhece que Cabo Verde “precisa crescer e criar riqueza” de uma forma sustentável e a níveis que aumentem o seu potencial. “E este momento, entre o Estado, a Banca e as Câmaras de Comércio e do Turismo, representa um conceito que só é possível com um Estado parceiro e engajado com o fomento empresarial e com lideranças de organizações empresariais fortes”, considerou.
Refira-se que todos os bancos nacionais posicionam-se como parceiros do Governo no financiamento à economia, podendo as empresas que preencherem os requisitos aceder a financiamentos de até 40 mil contos com um prazo máximo de amortização do reembolso de 15 anos.
