A pandemia de Covid-19 marca, efectivamente, a idade contemporânea e representa um teste decisivo para qualquer Governo. Separando o trigo do joio.
Cabo Verde não foi excepção.
Nas palavras avisadas de uma ilustre publicista, a doença oriunda dos confins da Ásia é, claramente, “…a maior emergência sanitária que o mundo enfrentou desde a gripe espanhola de 1918 e a maior crise global desde a II Guerra Mundial”.
Num ápice, economias, sistemas de troca e sociedades foram devastados por essa estranha zoonose, que ataca de forma traiçoeira, lembrando, nos seus momentos mais dramáticos, A Peste retratada no brilhante romance de Albert Camus.
É nessas horas aziagas que se vê, entretanto, o verdadeiro líder. O “homem com vocação política” de que falava o grande Max Weber.
Ulisses Correia e Silva não se deixou intimidar. Nem por um segundo sequer. E enfrentou o problema com inusitada coragem.
Digo isto porque acompanhei de muito perto a sua gesta. Também vivi essa angústia existencial.
O Primeiro-Ministro nunca perdeu a esperança, virtude de primeira grandeza. E nunca se deixou abater pelos momentos mais difíceis.
Aguentou-se firmemente, e soube capitanear o barco com galhardia, cultivando a ética da responsabilidade.
É esta a realidade.
Norteado por um profundo sentimento de humanismo, mas desse humanismo subtil que se aproxima verdadeiramente do Amor ao Próximo exigido pelas luzes sagradas do Evangelho, vi-o mobilizando, energicamente, a sua equipa; tentando saber a exacta situação das ilhas; traçando estratégias; chamando a atenção para os pormenores; ouvindo os especialistas; impondo regras de saúde pública; formulando diplomas; redefinindo políticas; socorrendo os mais pobres; salvando vidas e empresas.
Este é um mérito que ninguém lhe pode retirar.
Nem tudo foi perfeito, num contexto extraordinário, mas é um esforço que revela, sem margem para dúvidas, a solicitude de um homem e a sua vontade de bem servir.
Antes de ser um bom governante, Ulisses é, pois, um homem bom, e um cidadão de bem.
É por isso que merece a confiança deste nobre povo cabo-verdiano.
O Governo de Ulisses Correia e Silva – que nunca contou com o apoio sincero de uma oposição desvairada e pouco comprometida com o bem comum, incapaz de perceber que o momento não é para espalhafatos… – desenvolveu uma actividade ciclópica.
Do Rendimento Solidário aos programas de lay-off, passando por um investimento considerável no sector da saúde e vários apoios sociais e de inclusão, não deixando ninguém de fora, montou-se um autêntico “New Deal”, dando prevalência, sempre, aos superiores interesses dos cabo-verdianos e desta República democrática.
Ulisses, vislumbrando o essencial, só pensa na “salus publica”. Despreza a politiquice do bota-abaixo. Não tem tempo para algazarra e brejeirices.
Governar é um assunto sério.
Agora, suportando tranquilamente um coro subterrâneo de maldizer, investe fortemente na vacinação, prevendo imunizar 70% da população cabo-verdiana até o final deste ano civil.
Com isso, a economia retomará o seu bom crescimento (em 2019, antes da pandemia, o Governo do MpD fez o país crescer a uma taxa quase 5 vezes superior à minguada prestação do PAICV de Janira H. Almada…) e, claro está, teremos a criação de mais empregos e oportunidades para todos.
Esta crise mostrou-nos, pois, um líder preocupado. Solícito. De grande envergadura moral.
Como já mostrara Jean-François Revel, em páginas memoráveis, os espíritos mais liberais normalmente são os mais solidários.
Ulisses é uma prova viva desta máxima.
Sabe estar ao lado das pessoas comuns, porque é um deles!
No dia 18 de Abril, com a força do voto livre que a vanguarda intolerante dos “melhores filhos da nossa terra” lhe recusou durante longos 15 anos, o povo cabo-verdiano compensará Ulisses Correia e Silva e votará na continuidade desse homem simples e solícito. O único que tem um projecto consistente de futuro.
O segundo mandato será, decerto, ultrapassada a fase mais difícil, o mandato da prosperidade nacional.
Sim, é Cabo Verde no Caminho Seguro!
Sábias palavras Dr.! De facto o homem merece e certamente merecerá essa confiança do nosso povo!
Avisei que nesta quarta-feira, a SIC em conluio com JMN, Pinto Balsemão e grandes patrões da maçonaria portuguesa iriam pôr em marcha mais um episódio do seu plano de influenciar as eleições de 18 de abril. O objetivo da SIC, JMN, da maçonaria tuga é claro: colocar no poder em Cabo Verde marionetes do mesmo Paicv que torrou milhões de euros nas barragens sem projetos e no “Casa para Todos” que beneficiaram somente empresas lusas de patrões maçons. Pinto Balsemão e seu SIC esqueceram-se de um detalhe: Cabo Verde não é região autónoma de Portugal.
Obrigado, Dr Neltor.
Estamos juntos nesta luta pela Liberdade e por um Cabo Verde melhor, longe dos “vanguardismos” de outrora.
Um grande abraço.
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