Última hora. Governo vai nomear Adidos Culturais e Comerciais na Diáspora

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Anúncio acaba de ser feito, pelo Primeiro-Ministro, no Parlamento

Cabo Verde vai nomear Adidos Culturais e Comerciais junto de vários países que acolhem Comunidades Cabo-verdianas. O anúncio acaba de ser feito, pelo Primeiro-Ministro, no Parlamento, ao abrir o debate sobre a “Diáspora e Desenvolvimento”.

Ulisses Correia e Silva apontou para a colocação dos Adidos em países “mais representativos” da Diáspora Crioula, admitindo que o “bom dinamismo” nas relações com a Diáspora está também expresso na “evolução positiva” das remessas familiares em género. “É parte da economia familiar”, enalteceu.

Ao abrir o debate, UCS enfatizou que as Comunidades Cabo-verdianas Emigradas “amplificam a dimensão” do território nacional do ponto de vista de mercado, do capital humano, da preservação da Cabo-verdianidade, da cultura e da afirmação e projeção de Cabo Verde no mundo, e avaliou que a política do seu Governo para a Diáspora assenta-se em três pilares que ele considera “essenciais”, quais sejam a prestação de serviços consulares de qualidade e a cidadania, a integração nos países de acolhimento e a solidariedade social e a participação efetiva no processo de desenvolvimento social e económico de Cabo Verde.

O PM assegurou a aposta do País numa “melhoria significativa” da qualidade de serviço nas Embaixadas e nos Consulados-Gerais.

Na sua comunicação, o Chefe do Governo salientou as conquistas nomeadamente, no que se refere aos Passaportes que em 2017 era de “7 a 8 anos, passou para 10 dias”

Por outro lado, destacou o tempo de validação/renovação da Carta de Condução, que variava entre 4 a 6 meses, “hoje é prestado na hora e ao balcão”.

“O tempo de transcrição de registos que demorava 6 a 8 meses, atualmente demora 7 dias. A prática de vários atos notariais são hoje via Portal Digital: procurações, pedidos de Cartão de Identificação, registo criminal, registo comercial, registo predial, registo de nascimento, com vantagens de tempo e custos. Isto parece hoje banal, mas os cabo-verdianos que esperavam 2 anos para renovar os seus passaportes, sabem do que estou a falar”, disse.