Um salto de cada vez

0

Quando nos defrontamos com diversos desafios do nosso quotidiano, por vezes damos por nós num estado de preocupação. São as questões pessoais, profissionais as sociais, as domésticas. São muitas coisas a pesar sobre os nossos sentimentos, os nossos pensamentos e o nosso humor.

Vale a pena parar um pouco e meditar a respeito deste fenómeno que se chama preocupação e que consome muitas das nossas energias. Se a causa for válida, convertamos a nossa preocupação em acção positiva, em vez de ficar a remoer no desafio que se nos apresenta.

Se a causa da preocupação não for legítima, se o nosso estado psicológico se prende ao desejo de posse, ao orgulho, ao querer estar sempre certo, à falta de fé em Deus ou qualquer outro sentimento nocivo à saúde da nossa alma, desliguemo-nos dessa frequência, que somente nos trará desespero, mágoa e desequilíbrios diversos.

Se persistirmos no estado de preocupação, poderemos adoecer ou realizar actos de que, mais tarde, nos arrependeremos. Quando alimentamos o exagerado desejo de posse ou quando elegemos bens materiais como pontos de felicidade, poderemos perder o exacto objetivo da nossa vida na Terra.

Afinal, não nos encontramos aqui para usufruir a nosso bel prazer, mas para nos disciplinarmos, para nos educarmos e bem utilizar o que chega até nós e da forma como nos chega. Desta forma, procuremos com clareza os motivos das nossas preocupações e consideremos que Deus Pai já prescreveu, há muito tempo, que a cada dia já basta o seu mal.

Na certeza de que estamos no mundo a fim de aprender, crescer e amar, não nos permitamos sucumbir diante de problemas de saúde, dificuldades financeiras, mal entendidos ou divergências familiares.

Aprendamos a resolver um a um, os problemas, recordando que, às vezes, o tempo é o melhor
remédio para as dificuldades.

Se Deus Pai nem sempre nos dá o auxílio que nós julgamos ser o melhor naquele momento, sempre nos inspira a ter boas ideias para que encontremos os meios para deixar de estar nesse estado de preocupação contínua. Isto é a Divina Providência, sempre alerta e a postos, para nos auxiliar neste caminho
de contínua aprendizagem. (SG)