Uma viagem de Paz

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Acompanhamos, por estes dias, a missão apostólica do nosso Papa às terras do Iraque, um território martirizado, em que o Santo Padre leva com ele a mensagem de Paz de Jesus Cristo.

Efetivamente, esta 1.ª viagem apostólica em contexto de Covid-19, ganha outros contornos, nomeadamente, ao nível da segurança, mas a grande relevância é a concretização de um sonho antigo do saudoso Papa João Paulo II, que foi impedido, de visitar aquele território.

Francisco chega confiante às terras onde segundo a tradição nasceu o nosso Pai na fé, Abraão, e o Profeta Jonas.

Outro momento grande desta viagem papal é a deslocação a Najaf, Cidade Santa Xiita onde Francisco deve encontrar-se com o Grande Ayatollah Ali Al-Sistani, num encontro com contornos ecuménico, muito importante para a aproximação de Cristãos, Muçulmanos e praticantes do Islão.

É notável os esforços do Papa numa real aproximação com o Islão, daí a importância do encontro com Ali Al-Sistani.

Mas, para além do simbolismo desta viagem e dos sucessivos encontros que Francisco tem agendado no Iraque, esta visita abre, seguramente, novos espaços e caminhos de diálogo e de Paz tão necessário por aquelas bandas.

Esta missão de Francisco é em si uma mensagem clara de aproximação, mas também de conforto e de apoio e incentivo aos poucos irmãos Cristãos que ainda vivem no território. Uma comunidade pequena mas forte na sua fé, uma fé vivida em meio a inúmeras perseguições sobretudo religiosa.

Esta viagem concretiza, em toda a linha, seja em palavras, seja em gestos mas também ações o importante e necessário diálogo ecuménico e inter-religioso.
Acreditamos na unidade tal como a Bíblia ensina.

Que esta missão continue a ser uma viagem de Paz. Que o Papa seja protegido pelo Altíssimo em todo os caminhos que percorre nesta terra martirizada, ao encontro da Igreja peregrina, mas que sabe para onde vai.