Usar armas para resolver conflitos é sinal de fraqueza e fragilidade – Papa Francisco

Líder Católico recebeu Presidente da Ucrânia. Encontro durou cerca de 3 quartos de hora

É 13 de Maio, dia histórico no calendário Católico que o Papa Francisco escolheu para receber o Presidente da Ucrânia, País invadido pela Rússia, a 24 de fevereiro do ano passado.

Com a guerra ainda em curso, a Santa Sé não poupa esforços para travar a invasão.

Se, por um lado, o Pontífice não perde oportunidade de pedir orações pela “martirizada Ucrânia”, ao mesmo tempo que envia Cardeais com ajuda material e espiritual à população e apela ao fim da guerra, por outro lado, o líder Católico estende a mão a Moscovo e apela ao diálogo porque “usar armas para resolver conflitos é sinal de fraqueza e fragilidade, enquanto proceder à mediação e iniciar a conciliação requer coragem”.

Os esforços de Paz desencadeados pelo Papa inserem-se na esteira da diplomacia da Igreja Católica, que avalia sempre as coisas numa perspectiva mais global.

O encontro deste sábado durou cerca de 3 quartos de hora, e a Santa Sé refere, em comunicado, que a conversa entre o Papa e Zelensky, centrou-se na “situação humanitária e política na Ucrânia causada pela guerra em curso”.

O Papa “assegurou a sua oração constante, testemunhada pelos seus numerosos apelos públicos e a invocação contínua ao Senhor pela Paz, desde fevereiro do ano passado”.

O comunicado adianta que “ambos concordaram com a necessidade de continuar os esforços humanitários para apoiar a população” e que o Papa “destacou, em particular, a necessidade urgente de gestos de humanidade para com as pessoas mais frágeis, vítimas inocentes do conflito”.