Explicação é do Diretor Nacional de Saúde, que informou que as vacinas, apesar de serem da mesma marca, são diferenciadas por “lotes”, e a que Cabo Verde recebeu na sexta-feira, 12, é proviniente da Índia e não da Europa, e apela a população a ficar tranquila
O Diretor Nacional de Saúde explicou hoje que a vacina AstraZeneca que Cabo Verde recebeu na semana passada, e que deverá começar a ser administrada no dia 18 deste mês, não é a mesma que está a ser suspensa por alguns países da Europa.
De acordo com Jorge Noel Barreto, as vacinas têm lotes. “São grupos de vacinas que são fabricadas de uma certa forma e num certo momento que constitui um lote”, disse, acrescentado que quando se ouve que a vacina AstraZeneca está a ter efeitos adversos, “embora ainda não haja confirmação”, deve-se procurar saber se se trata do mesmo lote de vacinas.
“O lote das vacinas AstraZeneca que Cabo Verde recebeu não são do mesmo lote das vacinas que poderão estar ligadas ou não aos efeitos que se tem estado a noticiar”, defendeu, acrescentado que a população pode estar “tranquila”, porque “ninguém vai fazer nada para prejudicar as pessoas”.
As autoridades de Saúde dizem-se atentas ao que se passa em torno dessa situação, garantindo, entretanto, que “caso se venha a ter indícios de que haja alguma situação que possa pôr em risco a saúde das pessoas por causa da utilização das vacinas, “iremos imediatamente” suspender as operações, averiguar, para poder tomar as melhores decisões.