Vacinas, sentido de liderança e resquícios ideológicos perniciosos

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A Agência de Regulação dos Medicamentos (da União Europeia), ao declarar, após a minuciosa certificação dos especialistas da área, que a vacina da AstraZeneca é segura e confiável, deitou definitivamente por terra, na tarde de ontem, Quinta-Feira, a teia de maldade urdida por uma oposição de “terra-queimada”, visivelmente desesperada e apostada em denegrir (através de artiguelhos sem nexo, declarações panfletárias, ruídos primários e voficerações avulsas, confusas e contraditórias nas “redes sociais”) a política do Governo.

As “pragas” afinal não pegaram!

As técnicas de agitprop falharam.

Cabo Verde não merece uma oposição tão daninha e antipatriótica.

A chegada das vacinas contra a Covid-19 ao nosso País, com o contributo singular da cooperação internacional, é sim uma excelente notícia e um compromisso forte no sentido da retoma da economia e da defesa intransigente da saúde do povo cabo-verdiano.

Hoje, 19 de Março, a campanha de vacinação vai decorrer, simultaneamente, em todas as ilhas habitadas de Cabo Verde. É um dia histórico, por mais que tentem dizer o contrário.

A esperança brilha no horizonte da nossa pátria querida.

Temos todas as condições para vencer o mal, e seguir em frente, em paz, liberdade e segurança.

A acção do PAICV, ao longo desta lamentável pandemia, tem sido errática.

Não colabora, prognostica o pior, tenta enfraquecer as instituições públicas, movido, sempre, por um triste complexo de “melhores filhos da nossa terra”.

Só eles é que conseguem “governar” Cabo Verde, por uma espécie de direito divino haurido, décadas atrás, nas densas matas da Guiné-Bissau!

Ora, trata-se de uma postura inaceitável. Primitiva, tribalista.

O PAICV não percebe que o muro de Berlim caiu em 1989 e que o paternalismo de extracção leninista já não é (se é que alguma vez foi…) a melhor solução para as nações deste mundo.

Não consegue, apesar de algum verniz circunstancial, fazer o necessário aggiornamento.

Isso vê-se nas manobras maquiavélicas quão contraproducentes de alguns dinossauros da “estrela negra”, símbolo declarado da entropia, ao estilo da negra bandeira da desgraça, despida, obviamente, de qualquer luz e entendimento!

Ulisses Correia e Silva é um líder sereno, dialogante, comprometido com a salus publica e o futuro desta República de homens e mulheres livres.

Conhece a filosofia do desenvolvimento e sabe, como diria Amartya Sen, que o progresso das nações é nuclearmente um “tremendo compromisso com as liberdades”.

Cabo Verde não precisa de profetas da desgraça, e de pessoas que, num passado recente, deram mostras de má governação (lembram-se do consulado de José Maria Neves?).

Com as medidas sociais adoptadas pelo Governo de U. C. Silva, o País aguentou-se bem e é por isso que, numa sondagem feita pela credível Afrosondagem e publicada em meados do ano transacto, uma larga maioria de cabo-verdianos apoiava tais políticas, acertadas em tempos de crise.

Dentro de poucos meses, se Deus quiser, e tendo em conta a evolução favorável na Europa e nos Estados Unidos da América (por causa, desde logo, da introdução das vacinas, que uma oposição desvairada tanto combate), Cabo Verde retomará, decerto, o ciclo do turismo e do crescimento económico robusto.

É por aí que iremos construir, com a matriz de um partido liberal, aberto e inclusivo, a prosperidade nacional.

Com Ulisses Correia e Silva: em paz, liberdade, democracia e segurança.



4 COMENTÁRIOS

  1. “Straight to the point” como Casimiro de Pina já nos vêm habituando, com críticas directas, incisivas, com muita substância, desconstruindo a maldade aleivosa, queimando os estopins que essa oposição desvairada vai espalhando pelo caminho, numa sanha antipatriotica e delinquente.

  2. Caro Casimiro, é preciso analisar a questão, extrapolando as perspectivas partidárias. Veja que não é apenas a liderança do Paicv que se tornou-se numa praga para este País. Pior que a liderança, neste caso, são até os liderados e séquitos na comunicação social pública e até privada que não se interessam por valores mais sublimes como os valores democráticos, não protegem quem protege esses valores democráticos. Veja o seguinte. MPD apresenta as suas listas na Assembleia Nacional com propostas reformistas centradas em valores civilizacionais muito abrangentes e Expresso das Ilhas com sua Sede a menos de 25 metros do local, não se presta a enviar um jornalista. Só no dia seguinte, é que o jornal reproduz um despacho da Lusa para fazer uma notícia sobre o evento que até poderia aceder através da plataforma digital disponibilizada para o efeito. Detalhe…alguns meios de comunicação de Portugal fizeram eco da notícia poucos instantes depois. Já o Paicv apresenta suas listas por SV, o Expresso, por meio do seu parceiro da rádio Morabeza faz um artigo com o fotos e propaganda partidária inclusa. Ou seja, não veja que é apenas a democracia que sugere consentimento e aceitação, a ditadura também. Há entre nós, “democratas” que sugerem, pela sua omissão que a ditadura também é coisa boa e já dizem que o “diabo, afinal, não é tão feio como o pintam”. Foi assim com os jornais O Globo, Folha de São Paulo no Brasil, que com seu consentimento implícito ou não ajudaram na implantação da ditadura militar. Então, o combate de ideias políticas deve extravazar a liderança partidária para também incorporar seus veículos. Pode-se até questionar a origem se “é o ovo ou a galinha”. Aqui, o combate deve ser feito em todas as frentes.

  3. HC mandou retirar (acto de censura!!!) a propaganda partidária do Paicv do site do Expresso, depois de ler o meu comentário. Bravo, https://www.opais.cv por aceder permitir publicar os meus comentários que tem no HC meu leitor mais assíduo.

  4. Há uma pequena gralha no primeiro parágrafo deste meu artigo de opinião.

    Onde está escrito “voficerações”, queria dizer…vociferações.

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