Morte ocorreu no interior da sede da polícia secreta e espoletou uma forte onda de protestos nas ruas de Caracas
Fernando Alban, autarca da oposição venezuelana, morreu na última noite na sede da polícia secreta. As autoridades falam em suicídio mas o povo não acredita na tese e admitem que o político tenha sido silenciado pelo regime de Nicolás Maduro.
As autoridades de Caracas justificam que Alban teria ido à casa de banho e se lançado da janela, num 10.º andar.
Detido desde 5 de outubro, por alegado envolvimento num ataque ao Presidente Maduro, Fernando Alban é no momento o nome mais falado na Venezuela.
Protestos
Mal surgiu a notícia da sua morte, milhares de pessoas mostraram a sua revolta, não acreditando em suicídio do político.
“É impossível que uma pessoa de profunda convicção católica se tenha suicidado”, reage Júlio Borges, líder da oposição venezuelana que refere a Fernando Alban como um homem “sólido, forte e com convicções”.
A morte do político, acrescentou o dirigente, constitui um “golpe” para o país, entretanto, avisa que a mesma deve “nos dar força para continuar a lutar” pela Venezuela.