Viagens aéreas não vão contribuir para propagação do vírus

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Avaliação é da Agência Europeia para a Segurança da Aviação, que afirma que a reabertura das fronteiras irá dar “confiança às pessoas”, entretanto, apela também ao cumprimento das regras

A Agência Europeia para a Segurança da Aviação está convicta de que a retoma das viagens aéreas no espaço comunitário “não vai contribuir para a propagação” da Covid-19, desde que sejam cumpridas regras sanitárias para evitar “situações de risco”.

O Diretor da Agência Europeia, considera que a reabertura das fronteiras da União Europeia, a partir de 1 de julho, irá dar “confiança às pessoas”. Mas sublinha Patrick Ky, que as regras são para ser cumpridas.

“Isto quer dizer que se todas as diretrizes e todos os protocolos que estamos a criar forem efetivamente implementados [pelos operadores], conseguimos garantir que o risco de propagação do vírus numa aeronave ou num espaço relacionado é minimizado”, acrescentou o responsável.

Patrick Ky assegurou não ter “grandes preocupações” nesta retoma das viagens aéreas, mas apontou duas “situações de risco” relacionadas com “o comportamento dos passageiros”. “Estamos a dizer aos passageiros para não viajarem caso estejam doentes e estamos a fazer algumas medições para garantir que não apresentam sintomas, mas eles podem insistir em viajar e, assim, colocar outros passageiros em risco”, destacou.

E questionou: “O que acontece a bordo de uma aeronave se alguém começa a tossir, a espirrar e a ficar com a temperatura mais elevada?”.

Já a outra situação “que tem de ser monitorizada” é o incumprimento, por parte de passageiros, de regras como a utilização de máscara.

Com Agência Lusa

 



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