António Monteiro falou em proposta de Orçamento Geral de Estado para 2020 e classificou-a de inconsistente
O OGE, para o ano económico de 2020, já entregue no Parlamento, continua na ordem do dia. Desta feita, é o Presidente da UCID, António Monteiro, que classifica a referida proposta de não ter “consistência esperada”.
O líder dos democratas-cristãos fez a sua leitura do documento e concluiu, de entre outros, que o documento não serve ao País. A resposta não se fez esperar e chegou na escrita do vice Primeiro-Ministro, Olavo Correia, que sinteticamente, advertiu para a necessidade de se “aprender sempre”.
O também Ministro das Finanças acrescentou na publicação na sua página pessoal no Facebook, que “quem sabe alguma coisa tem sempre muitas dúvidas. Quem nunca estudou finanças públicas nem nunca elaborou um único Orçamento de Estado tem sempre todas as certezas. Sabe tudo porque não sabe nada. Está tudo ao contrário”, asseverou.
Para Olavo Correia, falar da inconsistência orçamental “é não ter a mínima noção ou do Orçamento apresentado ou mesmo do conceito ‘consistência orçamental’”.
Recorda-se que a proposta de Orçamento Geral de Estado para 2020 foi recentemente entregue à Assembleia Nacional, ronda os 73 milhões de contos, para as despesas, registando um aumento de mais de 2 milhões, quando comparado com o Orçamento de 2019, em vigor. O mesmo estima um crescimento no intervalo de 4.8 e 5.8%. A inflação prevista é de 1,3%, ao passo que o défice será de -1,7%.
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