VIOLÊNCIA NA ESCOLA: MpD defende projeto político-pedagógico

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O MpD, Partido que suporta o Governo da República, defende que o combate à violência deve estar “menos na repressão e mais num projeto político-pedagógico”. A posição foi defendida pela Deputada e membro da Comissão Política Nacional, Celeste Fonseca

Em declarações aos Jornalistas na Cidade da Praia, na sequência de um estudo revelado semana passada pela UNI-CV, sobre os níveis de violência nas escolas, aquela dirigente observou que os resultados preocupam. “Nem o MpD, nem o Governo que suportamos, nem as escolas, nem as famílias e a Sociedade, podemos tolerar os resultados demonstrados pelo susodito estudo”.

O MpD diz repudiar “veementemente a violência”, seja de que tipo for e venha do quadrante que vier. “A violência não pode ser encarada de ânimo leve, não podemos permitir a sua banalização”, acentuou Fonseca, para quem as escolas devem ser “um lugar seguro” para todos quantos a frequentam. “É importante que cada um de nós dê o seu contributo para a criação de laços de solidariedade entre a comunidade estudantil, que cada um de nós forneça subsídios para o exercício da cidadania e para uma vivência ética dos estudantes em Sociedade”, exortou.

Celeste Fonseca garante que para o seu Partido a educação “é e continuará a ser uma prioridade”, e sublinhou que o Governo defende uma educação “inclusiva e de respeito” pela diversidade.

Na sua comunicação aos Jornalistas, a dirigente do MpD recordou um conjunto de medidas que o Executivo de Ulisses Correia e Silva tem previsto para os setores da educação e família e inclusão social, medidas que visam a participação e a inclusão dos estudantes.

“Para 2019, o orçamento do Ministério da Educação regista um aumento na ordem dos 25,3% e no total será de doze bilhões, seiscentos e quarenta e sete milhões, sessenta e três mil e quatrocentos e vinte escudos. Penso que o referido incremento já diz tudo sobre a importância que este Governo atribui à educação”, acentuou.