Adiadas para 2021 privatizações no setor da Economia Marítima

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Informação é avançada pelo Ministro da Economia Marítima. Paulo Veiga avança que a pandemia obrigou esse desfecho, sublinhando que a doença trouxe muita incerteza e inviabilizou a visita das empresas interessadas

As privatizações no setor da Economia Marítima previstas para este ano foram todas adiadas para 2021, por causa da pandemia provocada pela Covid-19.

De acordo com o Ministro da Economia Marítima, a Covid trouxe muita incerteza e inviabilizou a visita das empresas interessadas, deixando ainda uma outra incerteza, que é o fato de “não sabemos como vai ser o setor pós-pandemia”.

Paulo Veiga, que falava à Agência Lusa, referiu que “em março não tínhamos noção quanto tempo iria durar a pandemia, ainda continuamos com esta incerteza e não sabemos que impacto irá ter até nos investidores que tinham manifestado interesse e achamos por bem adiar isso para pós a pandemia”.

No que diz respeito à Cabnave, Paulo Veiga reafirmou que serão precisos investimentos de até 12 milhões de Euros nas atuais instalações, explicando que o plano da Zona de Economia Especial em São Vicente prevê a construção de um estaleiro de dimensão média, de investimento entre 250 e 300 milhões de Euros.

Neste momento, o Ministro disse que há manifestações de interesse de várias empresas tanto na Cabnave como nos serviços e gestão portuária da Enapor, mas que vai continuar a existir enquanto autoridade portuária do País.

O Ministro avançou que o Governo tem um contrato com uma empresa Holandesa, que está a tratar do processo de privatização, que depois seguirá para o Parlamento para efetivação.