05 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, resolução (XXVII) de 15 de dezembro de 1972, com a qual foi aberta a Conferência de Estocolmo, na Suécia, cujo tema central foi o Ambiente Humano.
Aproveitada por diversas organizações da sociedade civil para lançarem manifestos e tomadas de medidas para relembrar o público geral da necessidade de preservação do meio ambiente. Comemorada este ano, sob o Lema, Restauração de Ecossistemas, testemunhando o lançamento da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas.
A restauração do ecossistema pode assumir formas, plantação de árvores, tornar cidades verdes, restauração de jardins, mudança na alimentação ou limpeza de rios e costas, “fazer as pazes com a natureza”. Quanto mais saudáveis forem os nossos ecossistemas, mais saudável será o planeta. A Década das Nações Unidas para a Restauração de Ecossistemas visa prevenir, interromper e reverter a degradação dos ecossistemas em todos os continentes e oceanos. Pode ajudar a erradicar a pobreza, combater as mudanças climáticas e prevenir uma extinção em massa. Só terá sucesso se todos participarem.
O aumento da concentração dos gases com efeito de estufa na atmosfera, principalmente com a revolução industrial, provocado por fatores naturais e antropogénicas, está a provocar alterações nos fatores do meio ambiente, requerendo grande esforço de descarbonização da economia capaz de reduzir, até 2050, as suas emissões globais em cerca de 50 a 60%, relativamente a 1990.
A mudança climática designa uma variação estatisticamente significante em um parâmetro climático médio, que persiste num período extenso, causada por processos naturais, e mais recentemente por atividades humanas. Consequência e elo de ligação entre atmosfera, oceanos, criosfera, biosfera e litosfera, através de fluxos e ciclos de energia e matéria, informação indispensável à investigação das causas e efeitos das alterações e variabilidade climáticas e seus efeitos nefastos sobre os recursos do ambiente. Elas exercem efeito deletério sobre os recursos hídricos, aceleração e avanços da desertificação, aumento da frequência e intensidade de enchentes e secas, mudança no regime hidrológico, expansão de vetores de doenças hídricas, elevação do nível do mar.
A mitigação e adaptação devem ser encaradas como oportunidades de desenvolvimento e não como simples imposições políticas que apenas acarretam investimentos financeiros. Novas fontes de energia e tecnologias mais limpas são exemplos de como melhorar o ambiente, combater as alterações climáticas e promover a saúde Humana. Cabo Verde, atendendo á sua vulnerabilidade e reconhecendo a importância do tema e a necessidade de soluções consentâneas, ratificou a maioria das convenções e implementou politicas e medidas visando á resiliência e mitigação dos seus efeitos sobre alguns recursos do Meio ambiente.