Esta é a convicção da Associação dos Municípios Cabo-verdianos, expressa pelo seu Presidente
O Primeiro-Ministro anunciou o agravamento da Taxa Turística em 50 cêntimos de Euros, com efeito a 1 de janeiro do próximo ano, no quadro do Orçamento Geral de Estado, entregue esta semana ao Parlamento.
Ouvido pelo OPAÍS.cv sobre este agravamento, o Presidente da Associação Nacional dos Municípios diz estar “de acordo” com a medida que segundo ele “é acertada”.
O também Presidente da Câmara Municipal de São Miguel, na Ilha de Santiago, observa que Cabo Verde tem “vários desafios” a nível de habitação, há bairros degradados “inclusive nas Ilhas onde há forte dinamismo de turismo”, pelo que diz estar “de acordo com a medida” porque vai permitir “continuar a ter investimentos”.
“A medida é acertada porque nós precisamos de fato tonar esses bairros humanizadas, precisamos qualificar o território Cabo-verdiano para o turismo”, enfatizou.
Meno Fernandes refere ser necessário “preparar” Cabo Verde para “receber o turismo, podemos tornar os outros destinos em destinos competitivos, todas as Ilhas são Ilhas turísticas, precisam estar preparadas para receber o turismo”, vincou, observando que é imperioso apostar na requalificação urbana e ambiental, na melhoria dos resíduos, apostar no setor da água, na saúde porque o Arquipélago “vai ser um País procurado pelo turismo”.
“O aumento de 50 cêntimos de Euros não vai afugentar os turistas”, acredita.
