Aumento progressivo do salário mínimo tem como foco combater “pobreza empregada” 

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Garantias do Ministro das Finanças, para quem o atual Executivo tem estado a aumentar o salário mínimo desde 2016, passando dos 11 mil Escudos para os 15 e 16 mil, a partir deste ano

Durante a visita que vem fazendo à Ilha do Fogo, Olavo Correia, reiterou o compromisso do Governo em elevar o salário mínimo nacional como parte essencial da luta contra a “pobreza empregada”

“As pessoas que estão a trabalhar não podem continuar a viver na pobreza, aquilo que chamamos de pobreza empregada, por isso a nossa abordagem é de um aumento progressivo do salário mínimo para permitir que quando uma pessoa trabalha tenha o mínimo para viver com a dignidade”, disse.

O Vice-Primeiro-Ministro reconhece que o valor ainda é baixo, mas tendo em conta as condições do mercado de trabalho, o aumento tem de ser progressivo e há um acordo a nível da Conselho da Concertação Social para que este valor seja aumentado no próximo ano para 17 mil Escudos no público e privado e o Governo vai criar as condições para que isso aconteça.

“A nossa ambição é criar condições para que as pessoas tenham mais rendimentos, melhores condições de dignidade”, referiu.