Avião da TAP andou a “passear” 14 quilos de cocaína pelo mundo

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Os traficantes trabalhavam no aeroporto e foram condenados a 5 anos e 11 meses e os 12 anos de prisão

Rede liderada por comerciante lisboeta importava a droga da Venezuela. Três funcionários da Groundforce garantiam o desembarque. Pelo tráfico, oito homens foram condenados a penas de entre 5 anos e 11 meses e 12 anos de cadeia.

Um mês antes, a rede de tráfico de droga que estava a ser investigada pela PSP tinha sofrido um contratempo: a porta do compartimento do avião onde a cocaína viajava camuflada abriu-se por acaso e expôs o produto, que foi apreendido.

Todavia tal contratempo não fez o grupo que incluía três funcionários da Groundforce desistir da importação de cocaína, recorrendo a aviões que faziam o trajeto Caracas-Lisboa. Só que a remessa seguinte chegou a Lisboa, num avião da TAP, numa altura em que não foi possível aos elementos da empresa de handling retirar a droga. E assim a aeronave fez mais três viagens, para São Paulo, Boston e New Jersey, até que os mais de 14 quilos de cocaína fossem retirados.

Oito elementos do grupo foram condenados a penas de prisão entre os 5 anos e 11 meses e os 12 anos.

Ao principal líder, um comerciante do ramo automóvel, escreve o Diário de Notícia, o tribunal decretou a perda de quase 800 mil euros, já arrestados em contas bancárias de familiares e em automóveis, a favor do Estado.