Cabo Verde está entre as 32 Seleções no primeiro mundial de sempre
Cabo Verde entrou, no domingo, para a história do basquetebol Africano e Mindial ao qualificar-se pela primeira vez para um mundial na modalidade, a acontecer em agosto.
O Selecionador Mané Trovoada, dedicou a vitória e a qualificação de Cabo Verde a todo o povo Cabo-verdiano.
Uma vitória de “resiliência, dedicação, sacrifício e muito amor à Pátria”, salientou o Selecionador, que deixa claro que “vale sempre a pena acreditar, que o trabalho compensa e que” tudo foi projetado para que um dia os jovens Cabo-verdianos possam estar no Mundial.
Na ocasião, Trovoada destacou que alguns dos jogadores tiveram de custear as suas passagens para irem para Angola, disputar a última janela de qualificação, como é o caso de Edy Tavares, que tinha jogado na véspera do jogo com Angola, para o Real Madrid para a Euroliga, mas que chegou ainda a tempo de jogar duas partidas, uma contra os Angolanos e outra com os Costa-marfinenses.
O Selecionador apontou dois triunfos que o levaram à qualificação, manter os jogadores em clima de serenidade de modo a usufruírem do prazer de jogar basquetebol e transferir todo o sentido de responsabilidade para a equipa técnica.
Os Tubarões Azuis terminaram a fase de qualificação na terceira posição do grupo E, com 16 pontos, os mesmos que Angola, numa poule vencida pela Costa do Marfim, 18 pontos.
Cabo Verde, juntamente com o Sudão do Sul, Costa do Marfim, Egito e Angola vão ser os representantes Africanos no Mundial’2023, que acontecerá entre 25 de agosto e 10 de setembro no Japão, na Indonésia e nas Filipinas, onde vai contar com a participação de 32 equipas em vez do habitual 24.
