A Sagrada Escritura é “o grande livro da nossa civilização cristã”
A poetiza Portuguesa, Ana Luísa Amaral, é de opinião em como a Bíblia Sagrada, deveria ser de leitura obrigatória, por ser “muito grande” e fazer parte do nosso “grande” património cultural e histórico.
Esta posição foi vincada em entrevista à Rádio Renascença de Portugal, por ocasião da sua distinção com o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana, em Espanha, na mesma altura em que também venceu o prémio Francisco de Sá de Miranda, atribuído pela Câmara Municipal de Amares, em Portugal, pelo seu livro “Ágora”.
A poetiza questiona como se pode “compreender, falar e discutir” por exemplo a questão “que está muito em cima da mesa” nos Estados Unidos, que são as teorias criacionistas “se não conheço a Bíblia?”
A Bíblia, diz ela, “tem passos de uma beleza absolutamente extraordinária”.
A autora entende que a Bíblia não pode ser lida “só por uma questão intelectual”, mas também para “conhecermo-nos”.
“Não passa pela cabeça de um alguém do mundo Árabe não conhecer o Corão! Como é que nós não conhecemos a Bíblia?”, questiona para de seguida considerar que é uma “grande falha nossa, essa de descurarmos a Bíblia no ensino”.
Dizendo-se conhecedora da Bíblia “desde criança”, a autora descreve a Sagrada Escritura como “o grande livro da nossa civilização cristã”, pelo que entende “devia ser obrigatório as pessoas lerem-na, mesmo nas universidades”.
Quanto ao prémio em Espanha, Ana Luísa Amaral confessou sentir-se “muitíssimo honrada”, mas não escondeu que foi uma surpresa “muito grande” a distinção.
Para além de poetiza, Ana Luísa Amaral é tradutora e professora de Literatura e Cultura Inglesa e Americana na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.