Previsão é do Vice-Primeiro-Ministro, que assegura que o Governo está a criar condições para tal
Na sua intervenção inicial no debate na Casa Parlamentar, a decorrer esta sexta-feira, 12, o Vice-Primeiro-Ministro, Ministro das Finanças e do Fomento Empresarial, e Ministro da Economia Digital, Olavo Correia, afirmou que que o Governo está a criar condições para que Cabo Verde possa captar cerca de 2 mil milhões de Euros de investimentos no horizonte 2026.
“Estamos a colocar a retoma ao serviço das pessoas, é por isso que aumentamos o salário mínimo nacional de 13 mil para 14 mil, atualizamos o salario na administração pública, regularizamos o processo na evolução da carreira de funcionários públicos, beneficiamos mais de 3 mil novos pensionistas no regime não contributivo”, afirmou Vice-PM.
Na ocasião, Olavo Correia debruçou sobre o contexto de crises que o mundo tem enfrentado, particularmente, reconhecendo que se está a enfrentar um ano desafiante para todo o mundo e “obviamente” para Cabo Verde.
O governante relembrou as medidas que o Executivo tem implementado para fazer face a essas crises, e segundo Olavo Correia, graças a essas medidas, “há resiliência das empresas e dos cidadãos, há confiança externa no País e há retoma da economia mundial”.
“Temos razões de sobra para celebrar, também temos que reconhecer que temos desafios para vencer e para continuarmos a fazer mais, melhor para Cabo Verde”, pontuou, admitindo que o que se quer é Cabo Verde “desenvolvido, inteligente, digital, um Cabo Verde produtivo e relevante, este é o livro que queremos escrever em 2026 e 2030”, concluiu.
Segundo reiterou Olavo Correia, o Governo está a colocar a retoma económica, ao serviço das pessoas tendo apontado que está a investir mais de 4 milhões de contos por ano em rendimento social de inclusão cuidados a crianças e adolescentes, idosos e pessoas com deficiência igualdade e equidade de género, subsidiação no ensino pré-escolar, isenção das propinas, entre varias ações, tudo isto para permitir que Cabo Verde possa eliminar a pobreza extrema no horizonte 2026.
