Cabo Verde autoriza vacinação com AstraZeneca

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ERIS e DN de Saúde realçam que a eficácia comprovada da vacina na prevenção da hospitalização e mortes por Covid-19 supera o risco (raro) de desenvolvimento de eventos trombolesco, ou seja os benefícios superam de longe os riscos

A Entidade Reguladora Independente da Saúde, ERIS e a Direção Nacional de Saúde autorizaram esta tarde a aplicação da vacina AstraZeneca.

“Em razão da eficácia comprovada da vacina Covidshield (Oxford/AstraZeneca), a ERIS e a DN de Saúde recomendam prosseguir o Plano Nacional de Vacinação com a utilização da referida vacina, uma vez que as evidências científicas confirmam a segurança na utilização das vacinas em causa”, refere uma nota da ERIS.

A entidade reguladora recomenda os utentes a estarem atentos a “possibilidade ainda que remota”, da ocorrência de algumas reações, como falta de ar, dor no peito ou no estomago, inchaço ou frio no braço ou perna, dor de cabeça severa, visão turva após vacinação, sangramento persistente, manchas avermelhadas ou arroxamento ou bolhas de sangue na pele, e caso isso acontecer devem procurar um atendimento médico imediato.

Recorde-se que por motivos de precaução, Cabo Verde decidiu iniciar a campanha de vacinação apenas com a vacina da Pfizer, enquanto aguardava pela conclusão das investigações, que ontem foram avançadas.

A Agência de Medicamentos Europeia concluiu que o benefício da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca continua a superar os riscos de efeito indesejáveis da vacina. Assim como a mesma não está associada a um aumento de risco de formação de coágulos sanguíneos nas pessoas que a receberam.

A EMA concluiu ainda que não há evidências que o aparecimento de eventos tromboembólicos estejam relacionados com lotes específicos da vacina ou local particular de fabrico.