Cabo Verde continua a registar melhorias em quase todos os indicadores internacionais de saúde

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Sublinhado é da Ministra da Saúde. Filomena Gonçalves deu essa garantia quando referia sobre os contextos adversos que Cabo Verde enfrentou e continua a enfrentar

A Ministra da Saúde, Filomena Gonçalves, afirmou hoje que Cabo Verde continua a registar melhorias em quase todos os indicadores internacionais de saúde, “não obstante” todo o contexto adverso que o País já enfrentou e continua a enfrentar.

Filomena Gonçalves fez essa afirmação na sua intervenção inicial na abertura do debate sobre o setor da saúde, a decorrer na casa parlamentar.

A Ministra começou a sua intervenção a falar sobre as situações enfrentadas nos últimos anos, com a pandemia da Covid-19, as secas severas, e as crises socioeconómicas mundial causada pelo conflito armado na Ucrânia, tendo garantido que os resultados alcançados hoje, nesses aspetos, e o fato do País ser reconhecido internacionalmente de forma como tem sido nos últimos anos “não é, e nunca será”, obra do acaso mas sim do atual Governo.

“É obra do Estado de Cabo Verde! É obra dos Cabo-verdianos” enfatizou.

Com a implementação de políticas, medidas e estratégias claras e congruentes, tem sido possível planificar, organizar e em alguns aspetos a reorganização estratégica dos serviços e cuidados de saúde em Cabo Verde, tem sido possível alcançar os avanços e resultados positivos significativos, ao longo destes seis anos”, afirmou.

Neste particular, a Ministra demonstrou com dados alguns feitos do País, reconhecido internacionalmente, como a taxa da cobertura vacinal, a taxa da mortalidade infantil desde 2016, e a introdução com sucesso das novas vacinas no calendário vacinal de rotina, em especial a da Pólio inativada, febre amarela e HPV, garantindo que está comprovado que esta é, até ao momento, a melhor e a mais eficaz forma de proteção contra o cancro do colo de útero, o tipo de cancro que mais mata as Cabo-verdianas.

Em 2016, segundo a Ministra, a mortalidade infantil em Cabo Verde era de 15,4 por mil nascidos vivos, tendo baixado para 10,6 em 2021, valor muito abaixo à média da África Subsariana e à média mundial.

Quanto à taxa de cobertura vacinal, segundo a mesma continua, “ano após ano”, “dentro do que é expectável e desejável”, isto é, acima dos 95%, muito acima do que são as médias de referência internacional.

“Desde o início do primeiro mandato e dando continuidade nesta Legislatura, temos investido, como nunca antes, no fortalecimento do nosso Sistema de Saúde”, disse a governante reforçando que Orçamento de Estado destinado ao setor, “vem aumentando anualmente”, tendo registado um crescimento de 271%, do ano 2015, “o triplo de investimento”.