Acordo foi assinado ontem, segunda-feira, 16, na Cidade da Praia, e ato foi presidido pelo vice Primeiro-Ministro que destacou a importância de mais esta aposta nacional, virada para os jovens
Cabo Verde vai contar com o apoio da empresa multinacional Norte-americana, International Business Machines, IBM, para formar, nos próximos tempos, cerca de 10 mil novos quadros, na área digital. O chamado “A Nação Digital África”, desenvolvido pela IBM, em 2018, especificamente para o mercado Africano, visa desenvolver competências digitais e formar novas gerações nos diversos países. Cabo Verde está já a avançar no sentido de formar 10 mil novos quadros, quando o setor digital é uma das prioridades e apostas do Governo.
Antes, 50 tutores serão formados no início de 2020, para depois se debruçar na formação dos jovens nacionais, o que deverá levar cerca de 24 meses.
O Diretor Geral das Telecomunicações e Economia Digital, Aruna Hendem, fala num “programa simples” mas desenvolvido com um parceiro estratégico.
Aquele responsável explica que o referido programa vai abranger a literacia digital, a inclusão digital e um plano de formação de Cabo-verdianos, dentro de um processo de desenvolvimento de competências digitais.
Os formadores vão utilizar os instrumentos das universidades nacionais, do NOSi Akademia e do projeto Web Lab, para desenvolver os programas de formação.
O ato de assinatura do memorando foi presidido pelo vice Primeiro-Ministro, Olavo Correia, que destacou a importância de mais esta aposta nacional, virada para os jovens. Um projeto “muito importante” para Cabo Verde, assinalou o governante.
“Estamos muito ansiosos por começar. Estamos muito agradecidos porque isto vale mais do que mil estradas, pontes, portos e aeroportos, porque o investimento maior que nós podemos fazer é nas pessoas”, acrescentou, não sem antes notar que a Internet é a grande janela de oportunidades que os jovens, sobretudo, devem aproveitar. “Hoje, podemos viajar para o mundo inteiro através da Internet. Não temos que sair do nosso País para vendermos os nossos serviços”, disse, observando, ainda, que “se formos bons podemos, em Cabo Verde, desenvolver e prestar serviços, vender à escala do mundo e ser um milionário sem sair de Cabo Verde”.
