Declaração é do vice Primeiro-Ministro, afirmando ser esta uma alternativa para evitar corte de salários, corte de remunerações, aumento de impostos e redução de rendimentos às famílias
O vice Primeiro-Ministro disse hoje, na Cidade da Praia, que Cabo Verde vai continuar a endividar-se para poder investir internamente, nomeadamente na saúde, educação, para salvar empresas e injetar na economia.
De acordo com Olavo Correia, que falava durante a apresentação pública do plano nacional e resposta à recuperação e promoção da economia, Cabo Verde está confrontado com uma receção económica “muito dura” que pode chegar a 8,5 e 11%.
Conforme disse o também Ministro das Finanças, o endividamento é uma alternativa para evitar consequências negativas da Covid-19, “medidas que não seriam de todo racionais”, nesse momento de pandemia.
“Outras seriam cortar salários, cortar remunerações, aumentar impostos e reduzir rendimentos às famílias”, precisou, adiantando que isso é o que todos os países estão a fazer, por isso o Executivo vai continuar a intervir para evitar desemprego e garantir para que as empresas possam ultrapassar essa fase.
O vice PM garante que o Governo vai criar linhas de financiamento para que isto aconteça, “com bonificação de juros que pode ir até 100%. É óbvio que temos recursos limitados para acudir a todos, empresas, famílias e instituições, mas dentro do limite daquele que está à nossa disposição, o Estado vai continuar a intervir”, sustentou.
