Cabo-verdiano desaparecido nos EUA teria sofrido assédio sexual antes de desaparecer

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A polícia disse que ele foi visto pela última vez vestindo uma camisa preta de treinamento físico do Exército e shorts com tênis vermelho

O militar dos Estados Unidos de América, Elder Fernandes, que se encontra desaparecido, teria sofrido assédio sexual nos meses que antecederam o seu desaparecimento. A informação é avançada pela CNN, que cita a mãe do jovem Cabo-verdiano, de 23 anos.

A 1.ª Divisão de Cavalaria, onde Elder Fernandes pertence, confirmou que há uma investigação aberta sobre suposto “contato sexual abusivo”, ou assédio sexual, envolvendo Fernandes à ABC News, na noite de sexta-feira, dizendo que ele foi transferido para uma nova unidade e medidas foram tomadas para protegê-lo de represálias, uma vez que denunciou o sucedido. Contudo, o Sargento acabaria por desaparecer, e até ainda não foi encontrado.

Elder Fernandes foi visto pela última vez na tarde de segunda-feira por seu Sargento quando foi deixado em sua casa, em Killeen, Texas, disse a família do soldado à polícia.

O Exército dos EUA disse na quinta-feira que está pedindo a ajuda do público para encontrar Fernandes, de acordo com um comunicado de Fort Hood. “Nossa principal preocupação é com sua saúde e bem-estar”, referiu o comunicado.

A polícia disse que ele foi visto pela última vez vestindo uma camisa preta de treinamento físico do Exército e shorts com tênis vermelhos.

De acordo com Fort Hood, Fernandes é um especialista químico, biológico, radiológico e nuclear destacado para o Quartel-General e o Quartel General do 553.º Batalhão de Apoio ao Combate, 1.ª Divisão de Cavalaria, Brigada de Apoio.

Encontrá-lo é uma “prioridade para a Divisão”, disse o comunicado de Fort Hood. De realçar que este ano, houve uma série de incidentes em que os soldados do Fort Hood desapareceram e morreram, talvez o mais conhecido deles tenha sido o assassinato da soldada Vanessa Guillen.

O principal suspeito de seu desaparecimento, outro soldado de Fort Hood, se matou quando foi confrontado por investigadores. Após sua morte, o Exército anunciou um Conselho de revisão independente composto por cinco civis que revisariam o “clima e cultura de comando” em Fort Hood.

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