Carlos Burgo, antigo Governador do BCV acusa PR de “hipocrisia”

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Em causa, os leilões do INPS que revelou um Presidente da República com posição diferente sobre um mesmo assunto de quando era primeiro-ministro

A polémica em torno dos leilões do INPS que o Governo considera ser uma boa medida, está a causar terramoto no Palácio do Platô.

O antigo Governador do BCV acusou José Maria Neves de “hipocrisia”, por agora defender uma posição diferente do tempo em que ele era primeiro-ministro.

Num post esta quinta-feira, 14, Carlos Burgo mostrou-se surpreso com a posição e críticas de JMN.

“Para quem, como eu, passou por tantas agruras (pagou elevado preço e até ainda sofre as consequências disso) apenas por ter defendido a autonomia do Banco Central, não deixa de surpreender a incoerência (para não dizer a hipocrisia!) do JMN”, começou por escrever o antigo Governador.

Carlos Burgo diz que durante o seu mandato “em duas ocasiões, por orientação (pelo menos com o beneplácito ou conhecimento) do então Primeiro-Ministro JMN, foram convocados o Governador e os Administradores do Banco Central…. para ir prestar contas ao Ministro das Finanças!?!?”.

Adiante, Burgo ironiza: “Sem dúvida, bem aconselhado está S. Excia. o Presidente da República! Arre!”.

O PR não gostou da iniciativa do INPS de promover leilões das suas poupanças, e não quer que o Governo sente-se à mesa com as partes.



1 COMENTÁRIO

  1. Até que em fim . Carlos Burgo decidiu falar para dizer o que deve ser dito. Muitos dos que conviveram de perto com JMN, portanto conhecem- no bem, teem preferido morder as unhas em vez de falarem. JMN, o eucalipto do PAICV, não é um homem sério, nem transparente e muito menos leal. Se o povo o conhecesse como nós os outros o conhecemos, não estaria com esses exercícios de auto branqueamento e oportunismos. Aliás, todo o seu percurso está eivado de casos e factos que tipificam políticos desonestos, corruptos e oportunistas no sentido mais pejorativo. Os casos que envolvem suas namoradas, amantes e recursos públicos são vários e escabrosos. Permitem, neste quesito, avaliar o seu tamanho ético e moral. Mas, para a frente é que é o caminho …!

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