Caso Alex Saab. Fiscal Geral da Venezuela aponta “delitos e corrupção graves” de Saab e Maduro

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É mais um episódio do caso Alex Saab, detido na Ilha do Sal. Luisa Ortega que é Fiscal Geral da Venezuela, e que descobriu as relações ente Saab e Nicolás Maduro, diz esperar que a Justiça seja feita

Segundo entrevista de Luisa Ortega à RCV, este processo iniciou em 2016, altura em que foi implementado na Venezuela o Comité Local de Abastecimento e Produção. O “negócio” era vender comida a famílias desfavorecidas a preços baixos. A Fiscal Geral denuncia que uma das empresas de Alex Saab foi beneficiada pelo regime de Maduro, não estava licenciada e praticava corrupção.

A “sobrefaturação”, adianta a entrevistada da RCV, era uma das ilegalidades. Luisa Ortega diz mesmo que todos os produtos que saiam da Venezuela estavam “3 a 4 Dólares” acima da cotização do mercado internacional.

A investigação, garante Ortega, permitiu descobrir que Alex Saab e seus comparsas utilizavam os Dólares em “mercado paralelo” mas muitos dos produtos nunca chegaram ao País.

O homem que está detido na Ilha do Sal, era quem fazia os contratos com os Governadores ao passo que o (ainda) Presidente Maduro manteve-se aparentemente ausente. Consta que o Colombiano, aliado de Nicolás Maduro, recebia avultadas somas, supostamente para compra de alimentos. Luisa Ortega fala em valores que ascende aos 340 milhões de Dólares. Com estas operações, Alex Saab “transformou-se no investidor financeiro de Nicolás Maduro”, denunciou.

A entrevistada da RCV fala em “delitos e corrupção graves” por parte do alegado testa-de-ferro do (ainda) Presidente da Venezuela.

De entre os crimes que recaem contra Saab/Maduro, Ortega refere à lavagem de dinheiro, dinheiro “roubado” ao povo Venezuelano.