Caso Amadeu. Primeira-Dama pressiona Justiça e questiona medida de coação aplicada

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A esposa do Presidente da República, embora confessa que não conhece as fundamentações do Tribunal de Relação de Barlavento, põe em causa a medida aplicada pelo Juiz

À Agência Inforpress Ligia Dias Fonseca afirmou estar a falar na qualidade de Advogada e não de Primeira-Dama sobre a prisão preventiva que o Tribunal de Relação de Barlavento, TRB, aplicou, na terça-feira, 20, ao advogado e Deputado da Nação, Amadeu Oliveira, que confessou ter orquestrado, financiado e executado o plano de fuga do cidadão Arlindo Teixeira, que estava em prisão domiciliária, em São Vicente.

A Primeira-Dama qualidade, aliás, de que foi entevistada, disse que a prisão preventiva, neste caso, aplicado a Amadeu, “não pode ser antecipação de pena”. Diz, no entanto, desconhecer os fundamentos do Tribunal para tal medida, descartando o perigo de fuga mas não levando em conta a perturbação de investigação ou perturbação social.

“Neste momento não sei quais foram os fundamentos que levaram a que se decretasse prisão preventiva” confirmou, observando que a pessoa em causa deve ter os seus direitos “salvaguardados”.



4 COMENTÁRIOS

  1. A Dr.a aqui e primeira dama só ali fez-me lembrar o título do livro do Pacheco Pereira “ o nome e a coisa”. Nessa qualidade- a de jurista- que ela permita-me dar a minha opinião: se não conhece o processo como é que se ousa contestar um processo onde o Sr. Presidente da República foi beliscado?

  2. Muito bem O Nome e a coisa. Ela não conhece os fundamentos e opina. Aqui há coisa. Ela quer por alguém em cheque.

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