Ministério Público mandou arquivar o processo
É oficial. O Presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina de Santiago, Beto Alves, não foi vítima de homicídio.
Segundo o Ministério Público, o Autarca de Assomada pôs termo à sua própria vida.
Após esse detalhe muito importante, o Ministério Público mandou arquivar o processo “por ter recolhido prova bastante de não se ter verificado crime”.
“O Ministério Público determinou o arquivamento dos autos por resultar provado, das diligências levadas a cabo em sede de instrução, que as circunstâncias do falecimento do então Presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina de Santiago ficou a dever-se a facto voluntário levado a cabo pelo próprio que decidiu cometer o suicídio com uso da sua arma de fogo. Perante o exposto, o Ministério Público, nos termos do artigo 315.º, n.º1, do código do processo penal, encerrou ao arquivamento de instrução por ter recolhido prova bastante de não se ter verificado crime”, lê-se num comunicado do MP.
Recorde-se que Beto Alves foi, ao início da madrugada do dia 22 de dezembro de 2020, encontrado baleado na cabeça, na varanda da sua residência particular, em Assomada.
Ele morreu dois dias depois, no Hospital Dr. Agostinho Neto.
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