Encerramento da instrução ocorreu na passada quinta-feira e hoje o MP revelou a sua decisão. Filhos menores vão receber indemnização de dois mil contos
O Ministério Público, MP, acaba de deduzir acusação contra “duas pessoas coletivas e dois indivíduos”, no caso da morte da jovem Eloisa Correia, parturiente que foi evacuada da Boa Vista para a ilha do Sal pela via marítima e que acabara por falecer, dias depois de dar entrada no Hospital Ramiro Alves Figueira.
O caso remonta a junho deste ano, mas hoje conheceu um novo episódio com o posicionamento do MP.
Segundo o MP depois de se realizar “todas as diligências” que se relevaram úteis à descoberta da verdade material dos fatos sob investigação, foi determinada na passada quinta-feira, 6, o encerramento da instrução, tendo a Justiça acusado um estabelecimento médico privado, na Boa Vista, e um homem de 38 anos. A estes são “imputados, em co-autoria material e na forma consumada, um crime de uso de documento de identificação alheio em concurso real efetivo com um crime de exercício ilegal de profissão”.
O MP deduziu também acusação contra a Binter e uma sua colaboradora na Boa Vista, por “impedimento à prestação de socorro em concurso real efetivo com um crime de omissão de auxílio”.
Porque a jovem mãe deixou dois filhos menores, a Justiça entendeu deduzir o pedido de indemnização civil, no montante de dois milhões de escudos, acrescidos de juros à taxa legal.
O caso
Refira-se que Eloisa Correira, fora evacuada da Boa Vista para o Sal numa embarcação, depois de, alegadamente, lhe ter sido negada evacuação pela via aérea.
Segundo se informou na altura, a morte da parturiente ocorreu devido a problemas de foro cardíaco.
O Hospital explicava que a grávida “tinha um problema valvular”, e na sequência do stress e da cirurgia “descompensou-se”, não tendo sido possível “reverter a situação” que terminou em óbito pela 1h35, do dia 23, dois dias depois de recebida nos serviços de saúde do Sal.
Eloisa Correia dera entrada nos serviços de saúde do Sal pelas 3h30 do dia 21, uma quinta-feira, proveniente da Boa Vista, pela via marítima. “Tratava-se de um caso grave que merecia ser internada e operada”, explicou na altura o Diretor do Hospital do Sal.
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Com lesão o sem lesão valvular todas as gravidas são barril de pólvora perto do parto ,muitos câmbios fisiológicos e mecânicos as deixa alto risco . Pode ser qualquer melhor basta estar gravida . De modo que a falta de Bloco operatório tem que ser solucionado .
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