Processo está a ser encarado como histórico, mas sentença deve chegar antes do Verão
Um grupo de 12 dirigentes da Catalunha começa a ser julgado esta terça-feira, 12. Pelo menos 9 elementos enfrentam acusações de alegada rebelião e desvio de fundos públicos.
Carles Puigdemont, o ex-Presidente da Generalitat que continua exilado em Bruxelas, desde o rescaldo da consulta, não consta desta lista de julgados.
No passado dia 1, o Presidente do Supremo Tribunal espanhol, Carlos Lesmes, declarou aos jornalistas que “este é o mais importante julgamento da nossa democracia”.
Entre os réus estão, de entre outros, Raul Romeva, então Conselheiro de Assuntos Externos da Generalitat, Oriol Junqueras, à data vice-Presidente do Governo regional, Carme Forcadell, então Presidente.
O Ministério Público pede penas de até 25 anos de prisão para os arguidos, sustentando que houve delito de rebelião, mas o representante do Estado espanhol admite apenas delitos de sedição, crime contra a ordem pública para o qual estão previstas penas de até 12 anos de prisão.
A defesa rejeita perentoriamente que tenha havido violência e contrapõe que foram as forças da ordem que utilizaram a violência para reprimir a votação no referendo de 1 de outubro de 2017.