Federação já pediu investigação “aprofundada” e medidas necessárias para garantir que tais atos não se repitam no futuro
A Seleção Nacional feminina de andebol sub-17, antes mesmo de iniciar o torneio, foi penalizada, devido à desistência da equipa da Mauritânia, sua adversária na estrea no torneio que decorre em Mali.
Um alegado mau estar coletivo, fez com que a equipa da Mauritânia não comparecesse ao jogo, atribuindo assim uma vitória de 10-0 ao nosso País, resultado que no entanto impede Cabo Verde de se qualificar para as meias-finas.
A situação deixou a Federação Cabo-verdiana de Andebol revoltada, tendo inclusive protestado contra a atitude da equipa adversária.
“Estamos consternados com a decisão da equipa Mauritana de não participar no jogo, alegando que os seus atletas adoeceram pouco tempo antes do início do jogo”, escrevea Federação numa publicação no Facebook.
“É difícil compreender como estes atletas puderam estar saudáveis durante toda a manhã e até durante o aquecimento do jogo, para depois alegarem que estavam doentes pouco antes do início do jogo”, ajuntou.
Para a Federação, tal incidente levanta sérias questões sobre a “integridade da competição”, neste sentido, para o interesse da integridade do desporto e da transparência desportiva, instou a Federação Internacional de Andebol e os organizadores do Troféu IHF da zona 2 a conduzirem uma investigação “aprofundada” sobre o incidente e a tomarem as medidas necessárias para garantir que tais atos não se repitam no futuro.
