Chefe do Governo defende que Projeto da Bio-Tur deverá ter continuidade e abrangência para outras Ilhas

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Projeto co-financiado pelo Fundo Global para o Ambiente, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e o Governo de Cabo Verde, no valor de cerca de seis milhões de Dólares, ainda foi desenvolvido nas Ilhas do Sal, Boa Vista, Santiago e Maio

Com este Projeto da Integração da Biodiversidade no Turismo em Sinergia com o Sistema Nacional de Áreas Protegidas, Projeto BIOTUR, o Primeiro-Ministro acredita que se estão a criar valor de oferta turísticas num País arquipelágico como Cabo Verde, que segundo ele, para além de praia e sol, tem montanhas, vales e biodiversidade em todas a Ilhas.

Ulisses Correia e Silva que discursava no encerramento do Projeto BIOTUR, disse que tudo isso vai ao encontro dos objetivos do Governo, que se configura em criar destinos que aproveitam e desenvolvem as potencialidades, humanas, culturais, naturais, patrimoniais de cada uma das Ilhas para o eco-turismo e o turismo rural, neste particular, realçou que o mesmo deverá ter “continuidade” e “abrangência” para as outras Ilhas.

“Valoriza os recursos ambientais na criação de recursos económicos e pode integrar-se na cadeia de valor e produção agrícola, pecuária, produtos de pesca nas comunidades piscatórias, artesanato e entretenimento cultural”, afirmou.

Na ocasião, o PM anunciou a criação de um Fundo Climático e Ambiental, que terá várias componentes, nomeadamente na transformação da dívida em financiamento climático e ambiental, com vista em beneficiar as comunidades turísticas e proporcionar uma “maior proteção” da biodiversidade. No entanto, diz ser necessário “aumentar escala”, para aumentar a produção de efeitos com impacto em oportunidades de empreendedorismo, criação de emprego, saída da pobreza, oferta de serviços que casam com a natureza, com o fator humano e com a cultura, e para que tal aconteça, o Chefe do Executivo, fala no engajamento das Câmaras Municipais, com o saneamento, limpeza e higiene.

Relativamente ao projeto, foi implementado em Cabo Verde desde 2017 para integrar a conservação da biodiversidade no planeamento e nas operações de turismo a nível nacional, tendo sido foi cofinanciado pelo Fundo Global para o Ambiente, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e o Governo de Cabo Verde, no valor de cerca de seis milhões de Dólares.