Clientes aplicam calote de 12 milhões de contos à Electra

Valor da dívida é confirmado pelo PCA da empresa

Luís Teixeira indicou que a empresa que preside tem por receber um valor estimado de 12 milhões de contos. Entre os caloteiros estão empresas públicas, privadas e particulares.

O PCA revela que a dívida para com a Electra está a tornar-se “insustentável”. Ajuntou que, para além deste valor de 12 milhões de contos, há ainda receitas nas perdas de eletricidade, estimadas em “mais de 2,8 milhões de contos por ano”.

Semana passada, a Administração da Electra anunciou que vai apertar o cerco a incumpridores, tendo, então, revelado que vários clientes têm furtado a cumprir a sua obrigação, no que se refere ao pagamento das faturas pelo serviço que é prestado. Uma situação que está a perigar a tesouraria da empresa.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Isso é mais de 100 milhões de euros! É uma quantia gigantesca de dinheiro. Por que os montantes em dívida foram autorizados a crescer tanto pelas administrações anteriores da Electra?

    O Sr. Teixeira precisa cortar agressivamente a energia das maiores instituições e empresas que não pagaram suas contas. Tenho certeza que alguns dos caloteiros são as Câmaras Municipais e algumas agências do próprio governo, o que é vergonhoso. Se eles perderem o acesso à energia por alguns dias, começarão rapidamente a pagar suas dívidas, a menos que alguns estejam se escondendo atrás de conexões políticas.

    Além disso, ele deve estabelecer um departamento de cobrança de dívidas cujo foco completo seja cobrar as dívidas da Electra, e com poder para negociar planos de pagamento com a ameaça de corte de acesso à energia. Ele também pode considerar a contratação de certas agências privadas para fazer isso por uma taxa (por exemplo, 10% do valor arrecadado). As empresas privadas trarão ideias inovadoras que poderão acelerar a cobrança desses valores, principalmente se receberem parte das dívidas arrecadadas.

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