Começa hoje campanha Legislativas mas MpD suspende ações de rua devido à Semana Santa

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A partir de hoje e durante as próximas duas semanas, o País está oficialmente em campanha eleitoral para eleger o novo Parlamento

A campanha arranca, mas o Partido no Governo, o MpD, liderado por Ulisses Correia e Silva, fez saber que devido às celebrações da Quinta e Sexta feiras Santa, não vai realizar “determinadas atividades” por serem dias de “profundo significado” para os Cristãos.

Rui Figueiredo Soares que coordena o departamento das Eleições no MpD, garante que “todas” as direções locais de campanha foram avisadas da “suspensão” de ações de rua, nomeadamente, arruadas, passeatas, comícios, propaganda sonora ou quaisquer atividades nas comunidades que possam causar ajuntamentos de pessoas e barulho “incompatíveis” com o período de meditação e com as atividades religiosas tradicionalmente realizadas nessas datas.

Com esta decisão, a campanha do MpD, na prática, só arranca no sábado, 3.

Dos restantes Partidos, não se sabe se mantêm agenda pública ou não nestes dois dias.

Quase 600 candidatos

Seis Partidos concorrem às eleições de 18 de abril, da qual sairá o novo Parlamento da república, sendo que o vencedor da lista mais votada será convidado a formar Governo.

O MpD, liderado por Ulisses Correia e Silva, que procura renovar o mandato, concorre em todos os círculos eleitorais, tanto no País como na Diáspora, tal como a UCID e o PAICV. O PSD tenta eleger Deputados em apenas 4 regiões, o PTS e o PP em 6.

Os 393.166 eleitores inscritos nos Cadernos Eleitorais, habilitados para as eleições, devem eleger os 72 Deputados, entre os 597 concorrentes.

Do universo dos candidatos, 51,42% são homens, equivalente a 307 candidatos e restantes 290 são mulheres, uma presença expressiva devido à adoção da Lei da Paridade que pela primeira vez é implementada numas eleições Legislativas no País.



1 COMENTÁRIO

  1. Nessas eleições, está em jogo uma luta entre os partidos e os “antipartidos”. Coisa de fascistas! Paicv e seus amigos vêem nos outros as causas de todos os males do mundo. Por isso o MPD tem de acabar para que a normalidade seja retomada. Todos desejam um tipo de democracia sem partidos, isto é sem o MPD. Uma democracia só com eles próprios. Uma “democracia” sem o MPD. Seus jornais e jornalistas e ideólogos são muito “democratas”, mas odeiam a diferença, odeiam o MPD e pregam a destruição do MPD. Seus empresários são muitos “liberais”, porém, um liberalismo que prega a destruição de todos os demais. Falam de mercados, mas o mercado formatados pelo Paicv. Francisco Carvalho, presidente da CMP deseja e festeja as dificuldades dos empresários, dos grandes empresários. JHA e JMN pregam o fim dos “outros empresários”, aqueles que não se revêem nas cartilhas fascistas. É a democracia de “partido” antipartido. Uma democracia do Paicv com o Paicv. Democracia dos seus jornais e jornalistas. De si consigo próprio. Pregam a destruição de tudo quanto lhes é diferente, que designam de “sujos, dos outros, daqueles”. Uma democracia de “patriotas e revolucionários”. Não são da esquerda, são fascistas revolucionários. São eleições entre a democracia e o ódio, entre o “ser”, o Paicv e o não-ser, o MPD.

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