Samira Pereira era proprietária da O2 Media Office, que se dedicava à assessoria. Ela era também uma ativista sociocultural
A Covid-19 faz mais uma vítima na Ilha de São Vicente. A jovem empreendedora Samira Pereira perdeu a luta que vinha travando, há cerca de 10 dias, contra o inimigo invisível.
A jovem que se destacou como ativista sociocultural era proprietária da O2 Media Office, uma empresa que se dedicava à assessoria ao nível da Imprensa. Sams como era também conhecida faleceu na última noite.
A notícia da sua morte surpreendeu os seus amigos e conhecidos que estão incrédulos.
O próprio Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, reagiu, surpreso, e escreveu que esta morte “dói muito”.
Abraão Vicente lamentou as circunstâncias da morte da jovem que devido à Covid-19 vai a enterrar “sem nenhum cerimonial”.
“Partes sem muitas palavras, sem nenhum cerimonial, sem nenhum texto escrito pelo teu punho onde nos descreverias com minúcia literária os teus dias de luta contra esta doença maldita”.
“Dói muito ao ler e reler nossas últimas mensagens onde tu criando novas pontes”, acrescentou o Ministro.
Outras reações
A ALAIM também já lamentou esta morte. “Não temos forças para segurar essa tristeza”, lê-se numa publicação no Facebook da Academia. “A Cultura perdeu muito”, acrescenta.
A Mindelact, por sua vez, diz-se desolada. “Estamos todos desolados, tristes e muito chocados com o desaparecimento físico” da Samira Pereira, considerada “um pilar fundamental” de toda a estrutura cultural em Cabo Verde, e particularmente na Ilha de São Vicente, onde a atividade profissional da falecida “era mais assídua”.
“Agitadora cultural, lutadora e generosa abraçava as causas da cultura com paixão e raro profissionalismo”, recorda, admitindo que a sua morte vai deixar um vazio “difícil de preencher”.
“Triste” é como reage a Mariventos que se diz “sem chão” ao se perder “uma grande amiga, uma grande profissional sempre presente nos nossos projetos”.
