Covid-19. Governo pede “rigor e eficácia” aos bancos e seguradoras

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Governo reuniu-se com bancos e seguradoras no âmbito das medidas de mitigação para salvar economia nacional

O Governo pediu esta manhã “rigor e eficácia” aos bancos e seguradoras que operam no País, no âmbito da implementação das medidas extraordinárias de apoio à economia nacional, visando combater os efeitos negativos do novo coronavírus.

Durante encontro no Palácio do Governo, presidido pelo Primeiro-Ministro, o titular da pasta das Finanças, apelou bancos e seguradoras a serem “céleres, eficientes, eficazes” e “fazer as coisas acontecerem”.

Olavo Correia advertiu para a necessidade de a liquidez chegar às empresas e considerou que, apesar do estado de contingência, não se pode pôr em causa o futuro do País, por isso advertiu que os incumpridores e que não têm as contas regularizadas “não podem usufruir” das oportunidades que o Governo está a criar neste cenário de pandemia.

“Que tudo seja facilitado, mas que os princípios da boa governação sejam preservados”, pediu durante o encontro.

O vice PM voltou a assinalar que a prioridade do Executivo, no atual contexto, é salvar vidas, proteger os rendimentos e preparar o País para o pós-crise.

Já o Primeiro-Ministro admite que com o ciclo que se abre pós Covid-19, Cabo Verde pode sair “extremamente enriquecido” sobretudo no aumento da produtividade, e admitiu haver uma “grande oportunidade” de as pessoas e empresas integrarem no sistema de previdência social.

Ulisses Correia e Silva que quer que as medidas de financiamento da liquidez sejam efetivadas “com agilidade” fala em medidas “assertivas e rápidas” que foram tomadas no domínio do sistema financeiro para mitigar os efeitos da crise provocada pela pandemia. Destacou, sobretudo, o reforço de liquidez aos bancos comerciais e a flexibilização das regras prudenciais por parte do banco central para assegurar que as instituições financeiras vão continuar a financiar as famílias e empresas.