Covid-19. Mais 16 casos positivos na Praia

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Informação é avançada pelo Ministério da Saúde e da Segurança Social. Com estes novos 16 casos, Cabo Verde ultrapassa a casa das dezenas com um total de 106 casos de Covid-19

A Ilha de Santiago, 53, acaba de ultrapassar a Boa Vista, 52, em número de casos de infeção pelo Covid-19.

O Ministério da Saúde acaba de confirmar novos 16 casos no Concelho da Praia, elevando para 50 o total de casos na Capital. Os restantes casos estão no Tarrafal, 2, e São Domingos, 1, todos na ilha de Santiago. Há entretanto um caso recuperado e um óbito na Boa Vista.

Com estes novos números, eleva-se para 106 o total de casos a nível nacional.

De acordo com o Ministério da Saúde e da Segurança Social, foram analisadas 142 amostas, das quais 16 acusaram positivos, todos do Concelho da Praia. Os restantes acusaram negativos para a doença.

Das amostras que acusaram negativo, 67 são da Cidade da Praia, 2 de São Domingos, outros tantos do Hospital Regional Santiago Norte, 49 são da Boa Vista, sendo que 19 referem-se as segundas colheitas dos casos positivos confirmados.

Seis amostras, da Cidade da Praia, continuam pendentes.

As autoridade afirmam ainda que todos os doentes com Covid-19 estão em isolamento e vem evoluindo “sem sintomas ou com sintomas ligeiros”.



4 COMENTÁRIOS

  1. As autoridades de saúde estão cometendo um erro muito grave ao não fornecer informações sobre as zonas em que esses casos positivos e os casos em quarentena são residentes! É uma psicologia humana simples. Se as pessoas souberem onde os pontos ativos estão localizados, as pessoas tomarão ainda mais medidas para não serem infectadas e as pessoas fora desses pontos tomarão todas as medidas para evitar que o vírus apareça no próprio bairro. Mas, se eles não souberem onde as zonas estão localizadas, sempre haverá uma tendência a supor que não é onde eles moram!

    Em muitos países, incluindo outras pequenas ilhas ao redor do mundo, eles estão sendo exibidos em um mapa ou informando os locais onde o vírus está presente. Mesmo em São Tomé, que tem apenas 7 casos, eles estão fazendo isso. É senso comum. Além disso, eles devem mostrar a distribuição etária dos casos confirmados. É irresponsável não fazer isso. Não há razão para não fornecer informações de localização e distribuição etária ao público.

    Por fim, existe um aplicativo lançado às pressas que as autoridades de saúde forneceram chamado COMVIDA. É uma boa ideia, mas a execução é mateur. As notícias que fornece são mal organizadas. Os briefings da mídia estão misturados com as declarações oficiais divulgadas pelo Ministério da Saúde. Estes devem ser separados. Você nem consegue encontrar um resumo dos dados sobre o vírus, como número de casos por ilha. Este é um aplicativo no qual eles devem postar um mapa de locais de casos confirmados e em quarentena. Este é um aplicativo no qual eles podem postar um resumo da distribuição etária dos casos confirmados. Os cidadãos esperariam um recurso mais profissional de seu governo. Esses mesmos comentários se aplicam ao site covid19.cv do qual o aplicativo parece extrair seus dados.

  2. Concordo, ipsis verbis, com o comentário do Angelo.
    Fornecer informaçao da zona nao colide com qqr direito fundamental e nem aumenta discriminaçao, mas, sem duvidas, que aumenta cautela dos miradores e dos que para lá se deslocam

  3. Mantenho a posição defendida desde o inicio da crise: minha confiança total nas autoridades de saúde e, sobretudo, no pessoal da saúde que faz um trabalho heróico na identificação, isolamento e tratamento dos doentes. Estes heróis estão, todos os dias em todas as localidades e situações fazer o seu máximo. Segundo: TUDO STA NA NHA MÓ; NA BO MÓ, NA NÓS MÓ. Identificar zonas, pessoas, colocar “selos” (de positivo ou negativo), ou distribuir “passaportes de positivo ou negativo” não resolve a situação nem do contágio, nem a propagação desta terrível doença. A doença estava circunscrita. Por desobediência nossa (de todos nós), por indisciplina nossa estamos (nós, as pessoas) a passar a doença para as nossas famílias, para os nossos amigos, colegas, para as nossas zonas, aldeias, cidades, ilhas e concelhos. Esta é a dura realidade. TUDO STA NA NHA MÓ; NA BO MÓ, NA NÓS MÓ.

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