Covid-19. Melhor resposta é a vacinação – Primeiro-Ministro

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Chefe do Governo voltou a insistir na necessidade de vacinação contra a pandemia, que nas últimas 3 semanas agravou-se em Cabo Verde. Presidente, por sua vez, reconheceu que situação sanitária “é grave”

Numa declaração ao País, a partir do Centro de Convenções da Uni-CV, o Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, insistiu, esta manhã, que face à gravidade da Covid-19, a “melhor resposta” é a vacinação, por isso instou todos os cidadãos, dos “12 anos até 100 anos ou mais” a vacinarem.

O PM reconheceu o “bom combate” à Covid-19, não deixando, por isso, de reconhecer o “incansável trabalho” sobretudo dos profissionais de Saúde que têm sido “determinantes” nesta luta. Reconheceu também todos os profissionais do Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros, as Autarquias, as ONG’s, Igrejas, Comunicação Social pelo trabalho que têm estado a realizar na “prevenção e respostas” à crise pandémica.

UCS reconheceu também as empresas “que não desistiram de lutar e que mantiveram os postos de trabalho”. Na mesma linha deixou agradecimentos aos emigrantes que se mostraram “solidários” aumentando as suas remessas em “período difícil”.

Os Parceiros internacionais de Cabo Verde também mereceram elogios.

“A melhor resposta é a vacinação”, insistiu.

Situação sanitária “é grave”

Por sua vez, o Presidente da República, reconheceu que a situação sanitária “é grave”, tendo, por isso, instado a uma reflexão sobre a situação.

“Se não agirmos de forma determinada e se não adotarmos comportamentos adequados, podemos comprometer todos os ganhos conseguidos”, advertiu José Maria Neves, para quem o “drástico aumento” de casos de Covid-19, nestas últimas 3 semanas, pode estar relacionado com o “relaxamento” de medidas de distanciamento. “O sucesso no combate à esta pandemia depende de nós”, enfatizou o PR, observando que a Covid-19 e a sua propagação está “muito ligada” ao comportamento das pessoas.

Reconheceu, no entanto, o “enorme esforço” do Governo de Ulisses Correia e Silva, num primeiro momento para adquirir os testes, mais tarde, as vacinas, e reconheceu que a vacinação no País “tem decorrido bem”.

“Não fossem as vacinas e seu efeito benéfico, a situação seria hoje calamitosa”, comentou.

JMN pede “fiscalização rigorosa” das medidas sanitárias e advertiu que a autoridade “deve e tem que ser exercida”.



1 COMENTÁRIO

  1. Paicv e JMN parecem orquestrar o “teatro das tesouras”, uma técnica marxista que consiste em um aparente jogo de forças em sentido contrário. Porém, o jogo é uma concertação de esforços aparentemente contrários, porém, numa mesma direção: desgastar ao máximo o Governo de UCS. Paicv não reconhece (em público) os ganhos do Governo no combate à covid19, enquanto que, JMN, por sua vez, só reconhece os “ganhos” do Governo (em público).

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