Criminalidade está a diminuir no País

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Ministro da Administração apresentou dados no Parlamento para sustentar a sua afirmação. Ainda assim reconhece que há um pico de criminalidade, principalmente, na Cidade da Praia

O Ministro Paulo Rocha apresentou esta sexta-feira, 29, no Parlamento, alguns dados sobre a criminalidade no País, sublinhando que a mesma está em tendência decrescente.

O governante que falava em sede do debate sobre a proposta de Orçamento Geral do Estado para 2020, e que é votada esta tarde, disse que os dados mostram que no período de 2016 a 2018, o número de ocorrência, por mil habitantes, diminui 32%, quando no período de 2001 a 2005, o número tinha crescido de 33 para 48%.

A tutela da Administração Interna observou que em 2015, havia uma média de 71 ocorrências diária no País, o que no seu dizer aponta para mais de 25 mil ocorrências durante um ano, “número nunca antes visto” em Cabo Verde.

Em 2018, sustentou registou-se 18 mil ocorrências, o que se traduz em 49 ocorrências diárias.

Quanto aos números de homicídios para cada 100 mil habitantes, o governante precisou que no mesmo período chegou-se a atingir “níveis históricos” no País, com uma média de 13 homicídios. Atualmente, pontuou, esse número diminuiu para 5,3 para cada 100 mil habitantes.

“Em 2017, diminuímos para 38 número de homicídios e em 2018 diminui-se para 37”, afirmou.

O Ministro reconhece haver, neste momento, um pico de criminalidade, principalmente na Cidade da Praia, mas esse número está numa tendência decrescente, registando-se até ao momento 30 homicídios em todo o País.

Os dados avançados dão conta também da diminuição dos crimes sexuais, crimes contra propriedade e crimes de VBG. Em forma de conclusão o Ministro reitera “toda a minha confiança” na Justiça Cabo-verdiana e nas autoridades policiais.



2 COMENTÁRIOS

  1. O homem está a ler os dados “registados” e não os casos reais, ocorridos. Só para dar um exemplo, roubaram-me o carro e estive quase 24 horas atrás da Policia Navional para registar a ocorrência. Acabei por a registar na Polícia Judiciária, mendigando, na medida em que o agdnte me informou que eu devia registar a ocorrência na PN e eu lhe expliquei que fui lá porque não me atenderam na Esquadra da Polícia Nacional.

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