Paulo Rocha sublinha que Emanuel Estaline Moreno tem sido incansável na busca das melhores soluções para a segurança nacional e para a corporação
O Ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, voltou a reafirmar a sua “total e absoluta confiança” no Diretor Nacional da Polícia Nacional, Emanuel Estaline Moreno. Apesar do pico da criminalidade, principalmente na Cidade da Praia, diz o MAI, o DN da PN tem-se mostrado incansável na busca das melhores soluções para a corporação.
Com base nos dados que tem em mãos, diz o Ministro, a criminalidade tem tido uma tendência decrescente, com 31 homicídios em todo o ano de 2019, contra os 37 do ano passado. Um outro assunto em pauta, foi o da morte do Agente Hamilton Morais, alegadamente, por um próprio colega PN. Sobre o assunto, o Ministro sublinha a necessidade de se aguardar, com serenidade, até se conhecer “com exatidão, todas as circunstâncias do crime”. Paulo Rocha voltou a apelar à celeridade do processo. Entretanto, reconheceu haver algum “mediatismo” e “exploração política” que estarão a aumentar o sentimento de insegurança da população.
“O mediatismo e até alguma exploração política, alguma propaganda política, contribuiu para exasperar esse sentimento de receio, de medo, no seio das pessoas”, diz Paulo Rocha, para quem “há um esforço também no sentido de fazer com que o medo se propague e que as pessoas não se sintam em segurança”.
O MAI reconhece que a PN tem vindo a fazer o seu trabalho, apesar do reduzido número de efetivos. Anualmente a PN perde 50 efetivos por reformas e ou abandono, e forma 120 todos os anos que serão depois distribuídos por 22 Municípios.
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