Desonestidade e relatório do árbitro no jogo da taça de Cabo Verde realizado domingo, 5 de Maio

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Não tendo assistindo e nem sabido se houve relato do jogo de domingo, nem se houve transmissão pela TV, ou se há ou não imagens oficias deste jogo, direi que na vida como no futebol, deve haver sempre honestidade e deve haver verdade desportiva e não verdade arquitetada pelo árbitro ou equipa de arbitragem ou relatório adulterado em temos de questões de factos ocorridos dentro do terreno do jogo para, precisamente, evitar a reposição da verdade desportiva.

Todos que assistiram ao jogo no estádio de SL, no domingo, viram que a equipa da arbitragem prejudicou, consciente e deliberadamente, a equipa do Vulcânico que estava a vencer e a convencer por um golo de vantagem até quando o árbitro “arranjou” um cartão vermelho ao Gato, quando este foi “derrubado “ na área ou mesmo fora dela.

Ao invés de marca da grande penalidade a favor do Vulcânico ou de um livre perigoso contra Académica da Praia, o árbitro principal resolveu “vermelhar” o Gato expulsando-o.

Todos que estavam no estádio ficaram completamente incrédulos ou pasmo e sem entender nada.

Mas pior, depois do empate no decorrer normal do jogo e nas marcas de grandes penalidades, o jogador do Vulcânico conhecido por Bobana, depois de converter em golo a marca de penalidade, dirigiu-se, não devia em nome do fair-play, algumas palavras, provavelmente, injuriosas contra o árbitro, tendo sido – e bem – admoestado com cartão amarelo e expulso porque, segundo o árbitro da partida já tinha sido admoestado por um outro amarelo no decorrer normal da partida (90 minutos mais período de compensação).

O árbitro confirmou este facto ao delegado ao jogo do Vulcânico que estava acompanhado de um agente de polícia e de um árbitro auxiliar. Porém, a desonestidade, a falta da palavra dada está estampada no relatório do árbitro que só surgiu, na segunda-feira, por volta das 12 horas, na plataforma.

E porquê? Porque teria de estudar – e bem – como desvirtuar a realidade factual, provavelmente pela indicação do delegado ao jogo que soube, mesmo no término do jogo, da possibilidade do protesto por parte da equipa do Vulcânico.

Frise-se que as normas da FIFA que regulam o futebol, é que são supranacionais são claríssimas: amarelo no decorrer do jogo não se súmula com amarelo das grandes penalidades.

Ou seja, estaríamos perante um erro técnico que poderia ou deveria dar lugar a repetição do jogo. Ipso facto, desonestamente, mesmo de homens com h pequeno e que, por isso, são incapazes de assumir os seus erros, o árbitro, responsável pelo relatório em causa, adulterou ou falsificou os factos e não teve nem pejo e nem hombridade de fazer constar do relatório que expulsou o dito Bobona por acumulação de amarelos, conforme confirmara perante testemunhas e perante nosso delegado ao jogo, consciente que o relatório do jogo goza de presunção da verdade, dificilmente inelidível porque as testemunhas formam sempre um corporativismo inquebrantável. Mas cá se faz e cá se paga.

As evidências da desonestidade, autoridade abusiva, desempenho técnico fraco, com implicações no resultado da partida, por parte da arbitragem, deverão ser penalizados por outras formas pela Federação Cabo-verdiana de Futebol e que, na nossa modesta, persistes deve ex ofício mandar investigar este caso para que casos como estes não fazem escola no nosso país.

Os relatórios dos árbitros, em sumário e em súmula, devem ser revistos evitando malandrices ou aldrabices como estes.

Fica aqui uma denúncia pública de um cidadão preocupado com a verdade desportiva e consciente que não vamos ter o VAR tão cedo neste país para nossa tristeza e para ficarmos nas mãos de desonestas e homens com h pequeno.

Seguramente que virão melhores tempos para o nosso desporto e para que não haja o seguinte desabafo de um árbitro indagado sobre esta questão: corrupção existe desde Jesus escrito e não há hipótese de desaparecer enquanto houver homem na terra.

Por mais desonestidade que houver Djarfogo não desistirá e estamos a torcer que a nossa representante no campeonato nacional – a Académica do Fogo – não venha a ser afastada do nacional por pontapés e socos das equipas de arbitragem. A ver vamos.

Djarfogo pa riba tudo.



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