Estado vai encerrar bancos que operam apenas com não residentes

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Decisão foi tomada em 2018 e advém de uma ideia idealizada ainda em 2016 pelo atual Governo

O Estado de Cabo Verde vai mandar encerrar, até ao final do ano em curso, todos os bancos que operam no território nacional mas que trabalham, apenas com clientes não residentes.

A garantia é do vice Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças, assegurando que esta decisão advém de um processo iniciado em 2018, portanto, nada tem a ver com o caso Luanda Leaks, que tem a empresária Angolana Isabel dos Santos, no centro da polémica.

O BIC-CV, de Isabel dos Santos, o Montepio Geral, o Banco de Fomento Internacional, BFI, e o Banco Privado Internacional, BPI, são bancos que operam apenas com não residentes, e têm um licença restrita, mas Olavo Correia, em declarações reproduzidas pela Agência Lusa, assegura que estes bancos têm até o mês de dezembro para regularizem a sua situação, podendo evoluir para um licença genérica. “Quem não obtiver a licença (genérica) será encerrado”, assegurou o vice PM.

A decisão de terminar as licenças restritas, assegurou o governante, está alinhada “em função do futuro”. A ideia vem sendo idealizada desde 2016, quando o MpD assumiu a governação nacional, precisou Olavo Correia, que afasta a tese de “correr” com as instituições que até prova em contrário, “são pessoas do bem. Por isso, temos de dar um prazo para adaptação. Mas a decisão é irreversível”, assumiu.



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