Feira no AME tem atraído vários públicos internacionais

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O artesão Beto Diogo afirma que o Atlântico Music Expo tem tido um bom impacto, e que várias pessoas estão a aderir ao evento, principalmente público de outros países 

Em representação da Câmara Municipal de Santa Catarina, Beto Diogo, natural de São Vicente, que antes praticava acrobacia e capoeira, viu no artesanato, uma forma de driblar o desemprego.

“A arte entrou na minha vida de forma natural e espontânea, comecei a investigar e fazer algumas peças e as pessoas gostaram. Depois de algum tempo recebi alguns convites para ministrar formações nos Centros de Formação, nas cadeias e Câmaras Municipais, e em 2011, decide montar meu próprio ateliê”, realçou, em entrevista ao OPAÍS.cv.

Para além de produzir, Beto Diogo também tem em curso o projeto “Atelier Móvel”, cujo objetivo é levar sua experiência a vários pontos da ilha.

No seu percurso artístico, a falta de matéria-prima é a principal dificuldade, tendo em conta que Cabo Verde é um País com poucos recursos, tende-se muitas vezes a depender de outros países na aquisição de alguns materiais.

De realçar que o AME termina hoje, mas a exposição na Praça central do Platô vai até o dia 13, e está aberto a todos.