É falsa informação posta a circular nas redes sociais de que o Presidente da Câmara Municipal da Praia não teria direito a usar da palavra na inauguração das obras de requalificação do Bairro Craveiro Lopes, ocorridas na quinta-feira, 14
Fontes próximas do Ministério das Infraestruturas garentem ao OPAÍS.cv que de acordo com o guião da cerimónia, o Presidente Francisco Carvalho tinha, sim, direito à palavra e que seria o penúltimo a discursar no ato da inauguração, imediatamente antes do Primeiro-Ministro que presidia o ato.
Aliás, segundo uma das fontes, de outra forma não poderia ser, uma vez que o nome do visado está inscrito na placa de inauguração e não faria qualquer sentido não ser um dos oradores principais da cerimónia. Ainda para a mesma fonte ouvida pelo OPAIS.cv, esta nova insinuação de que o Presidente não teria direito à palavra, trata-se de uma manobra de mudança de estratégia de comunicação da edilidade, após ter sido exposto de que o Presidente da Câmara foi devida e atempadamente convidado, facto que inicialmente se tentava desmentir por alguns vereadores da atual equipa camarária.
Conforme OPAÍS.cv pôde apurar, estava previsto o descerramento da placa de forma conjunta entre o PM e o Presidente da Câmara Municipal, seguido das alocuções, por esta ordem, da empresa construtora, do representante de moradores (Sr. Breu), do Presidente da Câmara Municipal da Praia e do PM.
Ainda segundo a nossa fonte, a Ministra Eunice Silva, que também participou na cerimónia, não teve direito à palavra uma vez que se decidiu que a nível do Governo, apenas o Primeiro-Ministro teria a palavra para o encerramento. Uma prática corrente nos eventos em que o PM participa.
De recordar que esta polémica está ligada à atitude inédita de um Presidente de Câmara Municipal de dar costas a uma importante inauguração de obras públicas no seu Município, embora tenha sido atempada e devidamente convidado e tendo o seu nome sido inscrito na placa de inauguração.
Quem não gostou da atitude do Presidente da Câmara Municipal considerada de “afronta” ao Bairro Craveiro Lopes foi a população que o pôde verbalizar durante a cerimónia e em vários testemunhos ouvidos pelo OPAÍS.cv.
Mesmo dentro da equipa camarária liderada por Francisco Carvalho há vozes dissonantes quanto a esta ausência.
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Uma autentica tontice do Presidente Francisco Carvalho ao não aproveitar àquele palco de projeção nacional proporcionado pela presença do Primeiro Ministro Ulisses Correia Silva. Manter a campanha eleitoral acesa quando ela ficou para atrás há quase 3 meses afrontando os outros poderes eleitos e com fortes possibilidades de se manterem no lugar até 2026 é uma loucura e de uma azelhice dum moleque que a cidade da Praia conferiu poderes para dirigir àquele que é o maior centro urbano de Cabo Verde. E vai pagar caro por que a manter-se essa estratégia o poder quando vê-se afrontado reage… e essa reação manifesta-se sobre várias formas muito embora o discurso oficial é o de que todas as camaras mesmos de cores diferentes terão tratamento iguais.
Grande mentira no Bairro ficaram todos contentes, a grande maioria não gosta do PAICV.
Meus amigos estão stressados comigo porque não suporto a parcialidade do jornal Expresso das Ilhas. Dizem que o HC castiga o MpD porque ele queria ser deputado por SV, enquanto UCS defendia renovação. Ulisses tinha razão porque ganhou a parada. Mais uma prova de parcialidade do Expresso das Ilhas. O jornal não noticiou a ausência do presidente da CMP, mas o jornal foi muito lesto em noticiar as mentiras do Paicv sobre a ausência do Tchico nas cerimônias.
Compreendo muito bem a ausência do actual Presidente da Câmara da Praia. No discurso teria de elogiar o seu antecessor e o programa PPRA. De facto temos políticos de meia tigela.
Bairro saberá dar a resposta devida a este bando. Espera que verá Tchico. Rua, em 2024.
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